Henry: Justiça nega recurso e mantém júri popular para Jairinho e Monique
Os desembargadores da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negaram os recursos da defesa e mantiveram júri popular para o ex-vereador Dr. Jairinho e a pedagoga Monique Medeiros, que respondem pela morte do menino Henry Borel. Na sessão de hoje, foram adicionados novos crimes à pronúncia.
O que aconteceu?
Os advogados do ex-casal pediam a nulidade do processo e da pronúncia feita pela 2ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, que encaminhou o caso a júri popular.
Por unanimidade, os desembargadores seguiram o voto do relator Joaquim Domingos de Almeida que negou a anulação do júri popular.
O Ministério Público do Rio de Janeiro também havia entrado com recurso para incluir o crime de coação [a testemunhas] durante o processo, por parte dele, e de tortura, por parte dela, e teve o pedido atendido.
Agora, Monique e Jairinho respondem por homicídio triplamente qualificado, tortura e coação.
Jairinho conseguiu tirar o motivo torpe de sua qualificadora, e agora responde por emprego de crueldade. Contudo, desembargadores negaram liberdade provisória.
Com a negativa de recurso, a 2ª Vara Criminal está apta para marcar a data que os dois vão a júri popular.
Relembre o caso
Em 8 março de 2021, o filho de Monique, Henry Borel, de 4 anos, foi morto no apartamento em que morava com a mãe e o padrasto na Barra da Tijuca.
Segundo laudo pericial, Henry teve 23 lesões no corpo. A causa da morte foi hemorragia interna e laceração hepática causada por ação contundente.
Monique e Jairinho foram denunciados em maio daquele ano.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.