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Henry: Justiça nega recurso e mantém júri popular para Jairinho e Monique

Do UOL, no Rio

27/06/2023 16h37

Os desembargadores da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negaram os recursos da defesa e mantiveram júri popular para o ex-vereador Dr. Jairinho e a pedagoga Monique Medeiros, que respondem pela morte do menino Henry Borel. Na sessão de hoje, foram adicionados novos crimes à pronúncia.

O que aconteceu?

Os advogados do ex-casal pediam a nulidade do processo e da pronúncia feita pela 2ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, que encaminhou o caso a júri popular.

Por unanimidade, os desembargadores seguiram o voto do relator Joaquim Domingos de Almeida que negou a anulação do júri popular.

O Ministério Público do Rio de Janeiro também havia entrado com recurso para incluir o crime de coação [a testemunhas] durante o processo, por parte dele, e de tortura, por parte dela, e teve o pedido atendido.

Agora, Monique e Jairinho respondem por homicídio triplamente qualificado, tortura e coação.

Jairinho conseguiu tirar o motivo torpe de sua qualificadora, e agora responde por emprego de crueldade. Contudo, desembargadores negaram liberdade provisória.

Com a negativa de recurso, a 2ª Vara Criminal está apta para marcar a data que os dois vão a júri popular.

Relembre o caso

Em 8 março de 2021, o filho de Monique, Henry Borel, de 4 anos, foi morto no apartamento em que morava com a mãe e o padrasto na Barra da Tijuca.

Segundo laudo pericial, Henry teve 23 lesões no corpo. A causa da morte foi hemorragia interna e laceração hepática causada por ação contundente.

Monique e Jairinho foram denunciados em maio daquele ano.