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Idosa condenada por matar amante do marido é presa suspeita de matar genro

A Polícia Civil de Mato Grosso prendeu na última sexta-feira (1º) uma mulher identificada como Helena Rodrigues Veras, 67, suspeita de matar o namorado da própria filha, em Cáceres, em 2015. A idosa já foi condenada pela morte da amante de seu marido.

O que aconteceu:

Helena Rodrigues Veras é suspeita de envolvimento no desaparecimento do advogado Marcos Alves Barbosa, namorado de uma filha dela. Segundo informações da Polícia Civil, os investigadores encontraram "um novo indício neste ano" de que ela estaria envolvida no sumiço do genro.

A vítima foi vista com vida pela última vez em agosto de 2015. Na ocasião, a mãe dele recebeu uma mensagem enviada do celular do filho dizendo que ele estava indo a Cáceres para atender um cliente. Desde então, o advogado não foi mais visto.

Segundo os investigadores, Marcos Alves estaria "extorquindo" Helena após descobrir algo dela e, por esse motivo, ela teria matado o genro. Há oito anos, o advogado está desaparecido. Agora, com a prisão da suspeita, os familiares têm esperança de poder localizar o corpo de Marcos.

Outros crimes

Em 2017, Helena Rodrigues Veras foi condenada a 14 anos de prisão pelo assassinato da amante de seu marido, identificada como Daiana da Silva Correa, em 2008. Na ocasião, a Justiça de Mato Grosso determinou que a ré recorresse da decisão em liberdade.

De acordo com a denúncia, Helena contratou uma pessoa para matar Daiana, após descobrir que ela teria um caso com seu marido. Ela informou o endereço residencial da vítima, e o homem contratado para executar o crime matou Corrêa com cinco disparos de arma de fogo.

Helena também é investigada por outros homicídios. De acordo com a Justiça do Mato Grosso, ela teria envolvimento na morte de dois sobrinhos, em 2006, que morreram vítimas de envenenamento. Entre outros crimes, ela também é suspeita de participação na ocultação de cadáver de uma outra mulher, cujo corpo até hoje não foi localizado.

O UOL não conseguiu localizar a defesa de Helena. O espaço segue aberto para manifestação.

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