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Delegado defende integração em caso de mortes de médicos: 'Solução rápida'

Médicos tiraram selfie poucos antes do ataque a tiros no quiosque Imagem: Imagem cedida ao UOL

Do UOL, em São Paulo

05/10/2023 12h40Atualizada em 05/10/2023 15h21

O secretário de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro, delegado José Renato Torres, afirmou ter certeza de que "não ficará impune" o assassinato de três médicos nesta madrugada na capital fluminense, pela possível relação com dois parlamentares. Um dos mortos era irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e cunhado do também deputado Glauber Braga (PSOL-RJ).

O que disse a polícia

O chefe da Polícia Civil afirmou que o governador "pediu todo o empenho" para solucionar o crime. "Tenho certeza que esse crime não vai ficar impune com as demais parcerias", afirmou Torres.

Em conversa com o ministro da Justiça, entendemos que teríamos que ter uma cooperação e integração [entre as polícias] para dar uma solução mais rápida a este bárbaro crime.
Delegado José Renato Torres, secretário de Estado de Polícia Civil do Rio

Representantes da Polícia Civil, Polícia Federal e MP falaram à imprensa por cerca de cinco minutos nesta quinta-feira, mas não abriram espaço para perguntas dos jornalistas.

"Todos os recursos que forem julgados necessários, a Polícia Federal está à disposição para colaborar", garantiu o delegado João Paulo Garrido, da Superintendência da Polícia Federal no Rio. Segundo ele, a PF está atuando em cooperação com a Polícia Civil "desde as primeiras horas".

O que eu asseguro é que todos os protocolos de homicídios estão sendo adotados. A Polícia Civil está se utilizando de todas as ferramentas possíveis, para conseguirmos o máximo de provas o quanto antes, para dar a efetiva resposta a esse caso. É uma investigação de um crime grave, mas asseguro que todo o departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, e todas as unidades de Polícia Civil, estão empenhadas em resolver essa questão.
Delegado Henrique Damasceno, diretor do Departamento-Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP)

O Ministério Público afirmou estar "desde o início da manhã em contato" com as polícias: "temos um promotor natural, Marcel Pereira da Costa Guedes, para promover as medidas necessárias para acompanhar a investigação bem de perto", explicou a promotora Adriana Lucas.

O governador do Rio, Cláudio Castro (PL), também garantiu que o assassinato "não ficará impune". Ele determinou que a Polícia Civil empregue todos os recursos necessários para chegar à autoria do crime.

O crime

Os médicos Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Diego Ralf de Souza Bomfim estavam em um quiosque por volta das 00h59 quando foram mortos. Uma quarta vítima está internada no Hospital Municipal Lourenço Jorge.

Imagens da câmera de segurança mostram que os bandidos descem de um carro branco, se aproximam das vítimas e atiram. Eles não levam nenhum pertence e nenhum outro cliente do quiosque é ameaçado.

A Polícia Federal também vai apoiar as investigações porque um dos médicos, Diego Bomfim, é irmão da deputada Sâmia Bomfim (PSOL). Ela é do mesmo partido de Marielle Franco, assassinada em 2018.

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