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Estúdios de tatuagem são acusados de usar agulhas e tintas vencidas em SP

Três estúdios de tatuagem viraram alvos da Polícia Civil após denúncias apontarem o uso de tintas e agulhas vencidas para tatuar os clientes. Os estabelecimentos ficam em Perdizes, na Liberdade e no Tatuapé, todos na capital paulista.

O que aconteceu:

A operação, denominada Stigmata, apreendeu nos três estúdios 125 frascos, 66 agulhas, 8 agulhas curvas e 18 cânulas de piercings fora da validade. Além disso estavam vencidas 37 cartelas de batoques (peça que acondiciona as tintas de tatuagem) e 17 garrafas de cerveja.

A ação teve o objetivo de combater a utilização de pigmentos não autorizados pelo órgão regulador e o uso de acessórios com as datas de validade vencidas em estúdios de tatuagem.

A operação ocorreu após denúncias anônimas e foi desencadeada por policiais do DPPC (Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania).

Homens apontados como responsáveis pelos estúdios atenderam os agentes durante a operação, que contou com nove agentes e três viaturas, segundo a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo).

Todos os produtos foram apreendidos e encaminhados para a perícia. Inquéritos foram instaurados para apurar o caso. A pasta não informou se houve prisões na ação.

"A utilização desses produtos pode causar graves problemas de saúde porque suas composições são formadas por pigmentos com metais pesados, como titânio, chumbo, mercúrio e nióbio, que, quando aplicados na pele, entram na corrente sanguínea", informou a SSP-SP.

As autoridades não divulgaram os nomes dos estúdios de tatuagem, deste modo, a reportagem não conseguiu entrar em contato com as defesas dos estabelecimentos para pedidos de posicionamento. O espaço segue aberto para manifestação.

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