Conteúdo publicado há 8 meses

Polícia prende ex-marido suspeito de matar e carbonizar estudante no Rio

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu hoje (31) o ex-marido da estudante Raphaela Salsa Ferreira, de 38 anos, encontrada morta carbonizada na última semana.

O que aconteceu:

A Justiça do Rio de Janeiro aceitou o pedido da DHC (Delegacia de Homicídios da Capital) pela prisão temporária do homem, identificado pelo tribunal como Wagner Dias de Almeida.

O suspeito foi preso na casa de um tio no bairro da Taquara, na zona oeste do Rio, nesta terça, após trabalho de monitoramento da DHC.

As investigações apontam que o crime foi motivado por ciúmes, segundo a Polícia Civil ao UOL. A vítima e o suspeito estavam separados, mas Wagner não aceitaria o fim do relacionamento e não gostava que a vítima estivesse se relacionando com outra pessoa.

Suspeito seguiu vítima, diz polícia

O setor de inteligência ainda descobriu que Wagner teria monitorado a saída de Raphaela de um curso no bairro Pechincha, na zona oeste. Depois, o homem seguiu a ex-esposa e, após ela desembarcar do carro de aplicativo na porta de casa, ele a chamou para entrar em um automóvel. O suspeito teria alegado à estudante que visitaria um parente na mesma região.

Depois, o homem a levou para o bairro de Santa Cruz, também na zona oeste, onde o corpo da vítima foi achado carbonizado, próximo à Rodovia Rio-Santos, altura do KM 393. O corpo da estudante foi encontrado um dia após o desaparecimento.

Os agentes ainda descobriram, por meio da análise das imagens obtidas, que o veículo usado por Wagner para atrair Raphaela foi emprestado por um amigo dele, que trabalha em um posto de combustíveis. No local, Wagner teria comprado dois litros de gasolina, colocados em uma garrafa de refrigerante. O líquido teria sido usado para incendiar o corpo da vítima.

As diligências seguem para esclarecer as circunstâncias do crime, informou a Polícia Civil.

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O UOL questionou o TJRJ sobre o nome da defesa de Wagner para pedido de posicionamento. O texto será atualizado tão logo haja manifestação.

Em caso de violência, denuncie

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.

Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

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