Conteúdo publicado há 7 meses

Energia cai durante CPI da Enel para ouvir o presidente da empresa em SP

A energia caiu durante a sessão da CPI da Enel para ouvir o presidente da empresa em São Paulo, Max Xavier Lins.

O que aconteceu

Luz piscou duas vezes antes da audiência. Pouco antes do início do interrogatório, a energia no plenário José Bonifácio da Alesp caiu, mas foi restabelecida em seguida. Dez minutos depois, houve nova queda de energia, retomada em segundos.

Presidente da CPI, o deputado Thiago Auricchio (PL) disse que a empresa "foi vítima" de si mesma. A apresentação que o presidente da Enel tinha preparado para levar à CPI não pôde ser mostrada imediatamente em razão da falta de energia.

Auricchio disse ainda que uma TV da Alesp queimou durante o apagão e que poderia pedir uma indenização à Enel.

Após as falhas, Lins afirmou que as instabilidades não foram de responsabilidade da Enel. "Nós comprovamos isso tecnicamente. Mantivemos contato com a área de manutenção da Alesp e confirmamos que foram oscilações provocadas por chaveamentos internos", disse. A empresa também negou, em nota, a relação da oscilação com sua rede de distribuição.

O presidente da Enel também pediu desculpas por 2,1 milhões ficarem sem luz no início do mês. Lins disse que energia é um "insumo essencial" ao fazer o pedido.

Nós sabemos do transtorno. A energia elétrica é um insumo essencial à sociedade e à vida moderna. Ninguém vive sem energia elétrica. Ninguém vive sem energia elétrica. Nós sabemos que ficar sem energia elétrica durante um tempo significativo representa um grande transtorno para todos.
Max Xavier Lins, presidente da Enel em São Paulo

Lins presta depoimento hoje à CPI da Alesp para dar explicações sobre apagão que deixou 2,1 milhões de clientes sem luz em São Paulo. Ele já havia sido convidado para falar à CPI, instalada em maio para apurar supostas irregularidades desde que a empresa comprou a Eletropaulo, em 2018. O apagão, no entanto, fez os membros da comissão transformarem o convite em convocação.

A Enel demorou até uma semana para religar a eletricidade em algumas regiões da capital e região metropolitana.

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