Greve do Metrô SP nesta sexta-feira (24/11)? O que se sabe da paralisação
![Estação São Bento do Metrô durante greve Estação São Bento do Metrô durante greve](https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/cc/2019/06/14/estacao-sao-bento-do-metro-amanhece-fechada-durante-greve-geral-convocada-por-sindicatos-contra-a-reforma-da-previdencia-em-sao-paulo-sp-1560507876062_v2_900x506.jpg)
Não está prevista uma paralisação do Metrô de São Paulo nesta sexta-feira (24). O Sindicato dos Trabalhadores do Metrô de São Paulo anunciou sua participação na greve unificada agendada para a próxima terça-feira (28).
O que aconteceu?
A decisão da categoria foi motivada pela oposição às propostas de privatizações e terceirizações apresentadas pelo governo paulista.
A maioria dos funcionários apoiou a paralisação durante a votação realizada em assembleia.
Camila Lisboa, presidente do Sindicato dos Metroviários, ressaltou que a greve unificada é principalmente uma resposta à política de privatização implementada pelo governo paulista.
A dirigente sindical propôs a abertura das catracas no dia 28 de novembro. Ela argumentou que as privatizações podem impactar serviços essenciais, como o abastecimento de água, e mencionou preocupações relacionadas ao corte no orçamento da Educação e ao leilão da Linha 7-Rubi da CPTM.
Funcionários da CPTM aprovaram o "estado de greve" hoje e planejam uma assembleia na próxima segunda-feira (27) para decidir sobre a greve na terça. Trabalhadores da Sabesp também votarão na mesma data para ratificar a paralisação.
Uma coletiva intersindical está programada para a manhã desta sexta-feira (24).
No decorrer deste ano, os trabalhadores do Metrô já realizaram três paralisações, sendo uma em março por reivindicações trabalhistas e duas em outubro contra o plano de privatizações do estado.
Qual a posição do governo Tarcisio?
O governador Tarcísio de Freitas reafirmou em outubro sua intenção de privatizar as linhas remanescentes da CPTM e as linhas do Metrô administradas diretamente pela empresa pública. Ele argumentou que esse plano foi uma das principais plataformas de sua campanha em 2022 e tem sido amplamente discutido com a população.
Na última greve,o governador classificou o movimento como "político", "ilegal" e "abusivo". A Justiça do Trabalho determinou 100% de operação nos horários de pico, mas as categorias descumpriram a decisão.
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