Greve Metrô SP: que horas acaba a paralisação nesta terça-feira (28/11)?

A greve no Metrô SP está programada para começar à meia-noite desta terça-feira (28). A princípio, a paralisação ocorrerá por tempo indefinido, aguardando uma nova assembleia do sindicato para determinar um dia e horário para acabar.

Quais linhas serão afetadas pela greve no Metrô SP?

Todas as linhas estatais, operadas pelo Metrô, serão afetadas. São elas: 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata (monotrilho).

Além do metrô, linhas de trem também serão paralisadas. Os trajetos operados pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) entrarão na greve. São eles: 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade.

Qual é o motivo da greve?

Privatizações e terceirizações estão no alvo. Metroviários, ferroviários e outros representantes do funcionalismo público protestam contra as propostas do governo Tarcísio de desestatização de empresas públicas.

A razão foi confirmada por Camila Lisboa, presidente do sindicato dos Metroviários. "Tarcísio acelerou o processo de privatização. No Metrô e na Fundação Casa, através dos editais de terceirização, na Sabesp, com envio do PL que tramita em caráter de urgência na Alesp, e para Educação, impõe um corte de 10 bilhões", afirmou.

Camila ainda sublinhou que foi apresentada uma proposta de liberação das catracas, com funcionamento gratuito do transporte no dia da greve.

Os Metroviários desafiam o governador, se ele quer os trens e o metrô funcionando, então ele aceite a catraca livre.

Segundo a representante da categoria, as privatizações devem afetar serviços essenciais. Por isso, o corte de 5% no orçamento da Educação e o leilão da Linha 7-Rubi da CPTM, marcado para fevereiro de 2024, também estão na pauta de reivindicações.

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Governo entra na Justiça contra paralisação

O governo de São Paulo ingressou com uma ação judicial contra a greve.

A administração estadual solicita que todos os funcionários trabalhem em sua totalidade durante os horários de pico. Nos demais períodos do dia, o governo deseja que, no mínimo, 80% dos trabalhadores permaneçam em seus postos.

A gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos) alega que a paralisação possui um "interesse político". Em um comunicado, a administração estadual declarou que a pauta principal dos sindicatos "não está ligada a causas trabalhistas".

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