Conteúdo publicado há 12 meses

Justiça acolhe pedido de Nunes e proíbe greve de ônibus em SP

A Justiça atendeu a um pedido da Prefeitura de SP e proibiu a greve dos motoristas de ônibus. O transporte funciona normalmente na manhã de hoje.

O que aconteceu

A desembargadora Ana Paulo Scupino Oliveira avaliou que a greve não tem relação com interesses da categoria profissional, "mas se refere à insurgência de determinado grupo de trabalhadores contra decisão judicial relativa a eleições do ente sindical".

Foi definida multa diária de R$ 1 milhão em caso de descumprimento. A Prefeitura de SP entrou com um mandado de segurança cível no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região para garantir o funcionamento integral da frota de ônibus após a Folha de S.Paulo publicar que trabalhadores fariam uma greve hoje.

Ao UOL, motoristas afirmaram que a maioria dos funcionários iria aderir à greve. O grupo é contrário a uma decisão da Justiça que suspendeu o resultado das eleições pela diretoria do sindicato.

Eles desistiram da paralisação porque há a expectativa de uma audiência no TRT hoje, que pode reverter a decisão e manter o resultado das eleições.

O transporte público na cidade de SP funciona normalmente na manhã de hoje. Não há nenhuma manifestação ou paralisação, informou a SPTrans.

Resultado da eleição do sindicato foi anulado

A Justiça atendeu o pedido de uma das chapas que disputou a eleição e pediu a suspensão do resultado. A decisão foi favorável e ficou determinada também uma multa de R$ 50 mil para Edivaldo Santiago da Silva, que encabeça a chapa 4.

Edivaldo venceu as eleições internas com 14 mil votos — de um total de 20 mil. O TRT (Tribunal Regional do Trabalho) determinou a publicação de um novo edital para as eleições até 28 de dezembro e que urnas eletrônicas devem ser solicitadas ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral).

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Texto assinado pelo presidente Valdevan Noventa diz que o sindicato é contrário à paralisação. Noventa foi reconduzido ao cargo no início do mês, mas os demais diretores apoiam a chapa 4 — eles terão o mandato encerrado amanhã, quando Edivaldo assumiria.

Essas pessoas buscam coagir o Poder Judiciário para validarem de qualquer maneira uma eleição viciada e fraudulenta, obtendo vantagem manifestamente indevida e ilícita.
Trecho de nota do SindMotorista

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