Prefeitura não identifica relação entre casos de intoxicação e bebida em MG
A Prefeitura de Betim (MG) disse que não identificou relação entre os dez casos de intoxicação na cidade com consumo de bebida adulterada. Duas pessoas morreram.
O que aconteceu
A prefeitura afirma que analisou "cada um" dos dez casos registrados. "Não foi identificado evento ou bebida alcoólica específica comum entre esses casos apurados. Nos casos em que o consumo ocorreu em ambientes coletivos, não houve relato de outras pessoas com sintomas semelhantes. Dessa forma, até o momento, não foi constatado vínculo epidemiológico, nem mesmo relação entre os mesmos e alguma bebida específica ou bebida adulterada".
As amostras dos pacientes foram enviadas ao IML (Instituto Médico Legal). Já as amostras das bebidas foram encaminhadas à Fundação Ezequiel Dias "para perícias que ainda não foram concluídas pelos órgãos estaduais", diz a nota.
Um homem de 58 anos suspeito de vender as bebidas chegou a ser preso na segunda-feira (18), mas foi solto pela Justiça. Ele comercializava garrafas de bebida alcoólica "falsificada, corrompida e adulterada", segundo a polícia. "Diante da ausência de elementos a indicar risco de não comparecimento na delegacia ou em juízo, risco de obstrução do andamento do procedimento ou risco de resistência a ordem judicial, deixo de estabelecer a fiança requerida pelo Ministério Público", disse o juiz Leonardo Cohen Prado, da 3ª Vara Criminal de Betim.
A Secretaria de Justiça e Segurança Pública confirmou ao UOL que o homem foi liberado do Presídio de Jaboticatubas. O UOL tenta contato com a defesa dele. O espaço segue aberto para manifestação.
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