Jovens mortos em SC: BMW nega casos de intoxicação em carros originais

A BMW informou que nunca registrou episódios de vazamento de monóxido de carbono para dentro de seus modelos 320i que mantiveram as características originais de fábrica.

O que aconteceu

A suspeita de um defeito no escapamento após customização do equipamento é a principal linha de investigação da Polícia Civil para a morte de quatro jovens em Balneário Camboriú na madrugada de 1º de janeiro. Eles permaneceram horas dentro de uma BMW 320i estacionada na frente à rodoviária da cidade.

O resultado da perícia nos corpos das vítimas e no veículo responderá se a hipótese de falha mecânica é correta. Não há data para a laudo ser emitido, segundo informou a assessoria de imprensa da Polícia Científica de Santa Catarina.

O BMW Group Brasil ressalta que não há histórico de intoxicação em carros desse modelo, de acordo com nota enviada ao UOL. Mas o comunicado ressalva que isso vale somente para carros que mantiveram as características originais.

A empresa também se colocou à disposição das autoridades, caso seja necessário ser chamada para prestar esclarecimentos.

A BMW onde estavam os quatro jovens pertencia à família de Tiago de Lima Ribeiro, 21, uma das vítimas. Os outros mortos são Gustavo Pereira Silveira Elias, 24, Karla Aparecida dos Santos, 19, e Nicolas Kovaleski, 16.

Câmeras de segurança gravaram os jovens saindo do carro desnorteados instantes antes das mortes. Karla precisou ser carregada por outra pessoa.

Eles eram do interior de Minas Gerais e se mudaram para Florianópolis na esperança de melhorar de vida.

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Leia a íntegra da nota da BMW. "O BMW Group Brasil lamenta o incidente e reforça que não tem registro de casos similares envolvendo o modelo BMW 320i original de fábrica. O BMW Group Brasil está à disposição das autoridades para esclarecimentos."

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