'Dedicada e cheia de sonhos': quem era a PM morta em assalto em SP

Baleada durante assalto na noite desta quinta-feira (18), na zona sul de São Paulo, a policial militar Sabrina Freire Romão Franklin, era vista pela família e por amigos como uma mulher alegre e cheia de sonhos.

O que aconteceu

A policial, de 30 anos, foi descrita por pessoas próximas como uma mulher dedicada e alegre. Nas redes sociais, a família lamentou a morte: "Com pesar, comunicamos o falecimento da filha amada, esposa amada, amiga leal e policial dedicada".

O irmão dela, Milton Romão, também publicou uma homenagem. "Tive a incrível oportunidade de ter uma irmã maravilhosa, que partiu para o outro lado do véu sendo uma policial vítima da violência", escreveu em uma rede social.

Sabrina estava na PM havia dois anos. Atualmente, trabalhava na 3ª Companhia do 22º Batalhão, onde colegas a descreveram como "uma policial exemplar". ''Nossos sinceros sentimentos aos familiares e amigos'', disse a Polícia Militar, em nota.

Uma colega de farda da PM, Jennifer Chaves, que trabalhava no mesmo batalhão, descreveu Sabrina como uma mulher "cheia de sonhos, de planos, de vida". Junto com o marido, a policial assassinada tinha acabado de receber as chaves de um imóvel, comprado pelo casal nesta semana.

O corpo da PM será velado neste sábado (20), às 10h, no Cemitério Parque Girassóis, em Parelheiros.

A morte

A PM morava em Parelheiros e no momento do assalto estava voltando para casa. Ela passava de moto pela avenida Ecoturística, no mesmo bairro, quando foi abordada por dois homens. Eles derrubaram a policial militar, que reagiu.

Após tentar roubar a motocicleta, os homens efetuaram disparos contra Sabrina e fugiram. A arma dela foi levada pelos suspeitos.

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Após ser baleada, ela ficou caída no meio da rua, como mostram imagens de câmeras de segurança. No vídeo, compartilhado nas redes sociais, os suspeitos ainda voltaram e parecem pegar algo ao lado dela. Segundos depois, alguns veículos pararam para prestar socorro.

A policial militar chegou a ser levada ao Hospital Parelheiros, onde passou por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos. O caso foi registrado como latrocínio no 101° DP, segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.

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