PF investiga quadrilha que faturou R$ 4 milhões com falsificação de mel
Uma quadrilha é alvo de operação da Polícia Federal por suspeita de falsificação de mel para consumidores de Minas Gerais e São Paulo.
O que aconteceu
O grupo é suspeito de ter movimentado R$ 4 milhões ilicitamente. O xarope usado, chamado açúcar invertido, era obtido por R$ 3 o quilo e o mel falso era vendido por até R$ 60.
A quadrilha até colocava favos de mel verdadeiros em algumas embalagens para enganar os clientes. O restante do pote era preenchido com o xarope industrial, conhecido por ser extremamente doce e menos propenso à cristalização.
A embalagem usada também era falsificada. O grupo colocava uma falsa indicação do registro do SIF (Serviço de Inspeção Federal), sistema do governo para avaliar a qualidade na produção de alimentos de origem animal comestíveis ou não comestíveis.
O produto era fabricado em empresas em condições de higiene precárias. As sedes ficavam em Campestre, em Minas Gerais.
A operação deflagrada hoje cumpre 16 mandados de busca e apreensão. Na primeira fase, ocorrida em novembro, R$ 18,4 milhões de bens dos investigados foram sequestrados.
A pena pode chegar a até 22 anos de prisão mais multa. Os suspeitos podem responder pelos crimes de associação criminosa, falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de substância ou produtos alimentícios e invólucro ou recipiente com falsa indicação.
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