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'Torre do PCC': como Danone, morto pela polícia, trabalhava na facção?

Rodrigo Pires dos Santos, o Danone, foi morto em operação policial no Guarujá (SP) Imagem: Reprodução

Colaboração para o UOL, em São Paulo

21/02/2024 04h00

Rodrigo Pires dos Santos, conhecido como Danone, foi morto em uma ação de policiais militares no Guarujá na última sexta-feira. Segundo a polícia, ele era "torre" do Primeiro Comando da Capital (PCC).

O que faz o 'torre' de uma facção?

"Torre" é um dos cargos de alto escalão no PCC, de acordo com a polícia. É como se ele fosse um gerente da facção. No caso de Danone, segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, ele ficaria responsável pela região da Baixada Santista.

Danone atuava no tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e no "tribunal do crime" da facção criminosa paulista, de acordo com a SSP.

Em seu cargo, ele tinha a responsabilidade pelos "salves", que orientam ações dos presos. Ainda cabia a ele prestar contas à "sintonia final", formada pelo grupo de líderes da facção.

Ação contra agentes

Danone ainda era suspeito de ter participado de ações contra agentes públicos, como em 2015, quando foi flagrado atirando contra uma embarcação da Receita Federal.

A ação da PM na Baixada Santista já resultou em 28 mortes neste mês, segundo dados oficiais do governo de São Paulo.

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