Irmão de menina morta pela mãe e padrasto em SC obtém medidas protetivas
O irmão da menina Isabelle de Freitas, 3, morta pela mãe e padrasto, foi colocado sob medidas protetivas pela Justiça.
O que aconteceu
O Ministério Público não detalha as medidas concedidas, nem a idade da criança. O pedido foi deferido pela Justiça em regime de plantão, na noite de quarta-feira (6).
"Mais informações sobre o caso não são possíveis repassar porque todos os casos que envolvem crianças e adolescentes correm em sigilo por previsão legal", explica o MPSC.
O casal está preso preventivamente. A prisão foi decretada para que não interfiram na investigação, e pelo risco dos suspeitos fugirem.
Padrasto foi primeiro a confessar
O homem contou que a criança foi espancada porque precisava ser "corrigida". Na versão dele, após bater na menina, ele deixou-a no quarto sozinha com a mãe. Ao voltar para o quarto, ele percebeu que ela estava morta.
Dificuldade de encontrar o corpo. A polícia foi duas vezes até o local onde o casal disse que escondeu o corpo, mas não conseguiu achar a criança. Ela só foi encontrada após o padrasto da menina ir até uma área de mata fechada com os policiais e apontar exatamente o ponto onde a enterrou.
Marcas de sangue. Três gotas de sangue visíveis a olho nu foram encontradas no quarto da criança. Após aplicação do luminol, uma "grande quantidade" de manchas lavadas foram encontradas, afirmou o representante da Polícia Científica de SC em coletiva de imprensa.
As manchas ocultas também estavam perto da cozinha e do banheiro da residência. Até o momento, as identidades dos suspeitos não foram divulgadas. O UOL ainda busca a defesa deles.
Entenda o caso
O corpo da menina, até então dada como desaparecida, foi encontrado em Santa Catarina. A mãe e o padrasto dela foram presos e confessaram o crime na tarde de quarta-feira (6), após diligências policiais. A informação é a da Polícia Civil de Santa Catarina.
Isabelle de Freitas teve o desaparecimento comunicado na segunda-feira (4) à polícia de Indaial. A mãe dela afirmou que a menina foi sequestrada e levada em um carro. Após ouvir 12 pessoas, investigadores notaram contradições nas narrativas da mãe e do padrasto da menina.
Ao confessar o crime, o casal afirmou que Isabelle morreu após ser agredida por eles. Quando perceberam que ela estava sem vida, eles colocaram o corpo em uma mala e o enterraram nas imediações da BR-470.
Câmeras de segurança da rua da família mostraram o momento em que eles levam e voltam com a mala usada para carregar o corpo. As imagens também foram usadas na investigação.
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