Família de suspeita de levar idoso morto a banco nega troca de advogado

A defesa de Erika de Souza Vieira, presa desde terça-feira (16) após ser flagrada com um idoso morto em uma cadeira de rodas enquanto tentava sacar um empréstimo, em uma agência bancária no Rio de Janeiro, contesta a ação na Justiça de outro advogado.

O que aconteceu

Outro advogado pediu habeas corpus sem autorização da família. "Ele não foi contratado pela família (...). Além de antiética, é prática de advocacia predatória. É lamentável", disse a advogada Ana Carla de Souza Correa, que representa Erika.

"Família desconhece qualquer autorização a esse advogado". Em um vídeo enviado pela defesa, Lucas Nunes, um dos filhos da suspeita, negou que qualquer outro advogado esteja defendendo sua mãe.

Pedido de revogação. A defesa de Erika entrou com pedido na justiça para revogar a validade da defesa do advogado.

A defesa optou primeiramente pela revogação da preventiva, a fim de garantir o rito processual e não suprimir instâncias e não "queimar" oportunidades
Ana Carla de Souza Correa, advogada

Contrato de exclusividade. Durante o posicionamento, a advogada que acompanha o caso disse que nenhum outro profissional tem validade para atuar no caso de Erika, já que foi assinado um patrocínio de exclusividade entre o escritório de Ana e a mulher suspeita.

"A gente descobriu de forma aleatória, por um grupo". Em complemento, Ana disse que desconhece o advogado e que recebeu com surpresa a informação de que o advogado de São Paulo teria entrado com pedido de habeas corpus para Erika.

Ele não está para ajudar, está para ganhar fama, o mesmo não se colocou à disposição como solidário, não foi contratado pela família e nem pela Sra Erika, no qual a advogada Dra Ana Carla de Souza Correa tem patrocínio de exclusividade assinado.
Ana Carla de Souza Correa, advogada

Representação na OAB. A defesa da sobrinha do Tio Paulo disse que vai entrar com processo junto à Ordem dos Advogados do Brasil para denunciar a atuação do homem.

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Advogado está inscrito regularmente na OAB. Com registro em São Paulo, o homem se diz especialista em Direito Penal e tem um escritório de advocacia há 8 anos. O UOL tenta contato com o profissional.

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