Conteúdo publicado há 6 meses

Vídeo mostra mezanino da Cobasi sem água; animais morreram no subsolo

Um vídeo divulgado pelo Ibama mostra a vistoria feita pelo órgão na Cobasi de Porto Alegre, no último domingo (19). A Polícia Civil, Brigada Militar, bombeiros e a ONG Princípio Animal também participaram da visita no local onde animais morreram afogados após as enchentes que atingem a cidade.

O que aconteceu

Um trecho da imagem mostra os agentes entrando no mezanino da unidade. O local, como já havia dito a delegada Samieh Saleh ao UOL, não foi atingido pela água.

No vídeo é possível ver os representantes dos órgãos caminhando por um corredor, onde camas para animais, rações e outros produtos estão preservados.

O Ibama diz no vídeo que duas notificações foram enviadas pelo órgão a Cobasi. O UOL entrou em contato para mais detalhes sobre as notificações. Se houver resposta, o texto será atualizado.

Uma nova vistoria será realizada pelos agentes nesta quinta-feira (23). O objetivo é contabilizar os animais mortos.

Investigação

Como noticiado pelo UOL na terça-feira (21), a Polícia Civil instaurou inquérito para investigar as circunstâncias que levaram à morte dos animais deixados na Cobasi. O petshop confirmou, na sexta-feira (17), que os animais morreram afogados.

Delegada Samieh Saleh, da Dema (Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente), disse que os proprietários da unidade devem ser ouvidos ainda nesta semana. Representantes do Shopping Praia de Belas, onde o petshop está localizado, já prestaram depoimento.

Suspeitos podem responder por crime de maus tratos e ser condenados de 3 meses a 1 ano de prisão. Se houvesse cachorros ou gatos, explica a delegada, a pena podia chegar a 5 anos.

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O Shopping Praia de Belas disse que comunicou a Cobasi em relação ao risco de "alagamento severo" da loja. O shopping ainda afirma que ofereceu toda assistência necessária para acesso ao local.

Já a Cobasi justificou que o petshop teve que ser deixado de forma emergencial, "seguindo as orientações das autoridades locais". "Foi garantido que os animais estivessem seguros e com o necessário para a sobrevivência até o retorno dos colaboradores que considerávamos ser breve. Mas a tragédia foi sem precedentes e, apesar das tentativas constantes da empresa nos últimos dias, não foi possível o acesso seguro à loja devido o nível da água".

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