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Disputado por 11: como está o cavalo Caramelo, símbolo da tragédia no RS

Do UOL, em São Paulo

17/06/2024 04h00Atualizada em 17/06/2024 11h22

O cavalo Caramelo foi um dos símbolos das inundações no estado do Rio Grande do Sul. Encontrado em cima de uma casa, o animal está em tratamento no hospital veterinário da Ulbra, em Canoas (RS), desde seu resgate em 9 de maio e passa bem.

Como está o cavalo

Caramelo já ganhou 30 kg desde que deu entrada no hospital veterinário da Ulbra, segundo a instituição. A equipe que o acompanha estima que quando ele chegou à instituição estava 50 kg abaixo do peso ideal. Atualmente, ele segue uma dieta à base de ração e feno, além de pastagem.

O cavalo passou por uma revisão odontológica durante a última semana. O procedimento, considerado de rotina, foi feito para identificar os cuidados a serem seguidos com o animal, além de servir para encontrar eventuais problemas que atrapalhem o processo de digestão.

Muitas pessoas já foram lá para reivindicar a propriedade do cavalo. De acordo com a Ulbra, 11 disseram que eram donas do Caramelo.

Um homem identificado como Sérgio Padilha foi um deles, segundo a Rádio Gaúcha. Ele conseguiu identificar algumas marcas do cavalo —a comprovação da propriedade, no entanto, ainda não foi feita. Padilha disse que o cavalo ficava em sua chácara e que era usado para as crianças montarem.

A Ulbra diz que recebeu mais de 3.000 animais para atender durante a tragédia no Rio Grande do Sul. A instituição afirma que os tem devolvido aos donos após alta médica e comprovação de propriedade.

Como foi o resgate

Em meio aos resgates dramáticos de pessoas e animais, vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, o resgate do cavalo Caramelo comoveu todo o país. Ele foi visto em cima do telhado de uma casa no bairro Mathias Velho, após ficar cinco dias ilhado.

O resgate foi feito com a ajuda do Exército e de bombeiros de São Paulo. O animal foi sedado e colocado deitado dentro de um bote em segurança. Veterinários também foram mobilizados para acompanhar a realização do trabalho.

Em razão do tempo que ficou com os movimentos restritos, o cavalo desenvolveu algumas lesões na pele e nos músculos. Sua pata traseira direita foi lesionada. Caramelo também apresentava lesões que foram causadas pelo seu passado, provavelmente, de puxar carroça.

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