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Rebelião em Franco da Rocha é controlada; motivação será investigada

Um motim de presos ocorreu neste sábado (20) na Penitenciária 1 de Franco da Rocha, na Grande São Paulo. Segundo a SAP (Secretaria de Administração Penitenciária), três pessoas ficaram feridas. A rebelião foi controlada às 13h30.

O que aconteceu

A ação começou por volta das 10h30 e atingiu dois pavilhões habitacionais da unidade. Três custodiados ficaram feridos e outros quatro presos foram atendidas após a inalação de fumaça, informou a SAP. Segundo a pasta, todos foram atendidos após o controle do motim, e todos estão fora de risco. Nenhum agente foi ferido e não foram registrados reféns.

Coluna de fumaça foi vista no local. O fogo foi percebido pouco após as 12h, segundo informações do Sifuspesp (Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo).

Protesto ocorreu em dia de visita dos familiares, mas não houve reféns. Segundo o Sifuspesp, as visitas deste sábado na unidade foram feitas na ala de progressão da unidade, que não ficam na Penitenciária 1.

Pouco depois das 13h30 o motim foi controlado, informou a SAP (Secretaria de Administração Penitenciária de SP). De acordo com a pasta, danos foram registrados em dois pavilhões habitacionais da penitenciária. O órgão avalia prejuízos.

Reforço de forças de segurança do estado foram solicitados. O Grupo de Operações Táticas Especiais da Polícia Militar foi acionado, assim como o Batalhão de Choque e o Corpo de Bombeiros. A SAP informou que um grupo de intervenção rápida foi ao local e disse que os bombeiros trabalharam para apagar o fogo.

Visitas suspensas

Visitas estão suspensas neste domingo (21). De acordo com a SAP, "a motivação do motim será investigada e devidamente informada". "Uma apuração disciplinar foi aberta e todos os responsáveis irão responder criminalmente", finalizou.

Trocas de presos aumentaram a tensão em Franco da Rocha nesta semana. Um dos motivos para a tensão no local é a iminência da chegada de outros apenados, vindos do Centro de Progressão Penitenciária do Butantan, na capital, onde fugas de sete presos ocorreram na última semana. Uma das maiores preocupações dos presos seria a necessidade de passar 20 dias em regime de observação, uma espécie de "isolamento", após tal transferência.

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