Associação defende mulher que imitou macaco: 'Não é racismo na Argentina'
Uma escola de música da Argentina divulgou uma nota nesta terça-feira (23) em que afirma que a mulher filmada imitando um macaco durante uma roda de samba no Rio é professora da instituição.
O que aconteceu
A Associação Orff Argentina disse que a imitação de animais é comum no contexto pedagógico. "Na Argentina, no contexto de uma atividade pedagógica, a imitação de animais não tem conotações racistas".
Segundo a entidade, a viagem da professora ao Brasil foi de caráter pessoal. "Não em representação da Associação Orff-Schulwek Argentina".
A instituição diz que repudia "categoricamente qualquer ato de racismo ou discriminação". "Lamentamos profundamente esta situação, totalmente surpreendente para nós".
Polícia investiga
A Polícia Civil começou a investigar um homem e uma mulher que aparecem em um vídeo imitando macacos durante uma roda de samba na sexta-feira (19).
O caso foi registrado na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância.
Testemunhas estão sendo ouvidas. Os policiais também tentam identificar e intimar os dois para prestarem esclarecimentos na delegacia.
Eles imitaram os animais durante a apresentação do grupo musical Pede Teresa, na Praça Tiradentes, região central do Rio de Janeiro. Nas imagens, o homem a mulher andam em círculos, fazem gestos de coçar a cabeça e imitam sons de macaco.
72 comentários
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Fernando Antonio da Costa Vieira
No Brasil é. Respeitem a cultura de cada pais ou fiquem no seu quintal
Roberto de Lima Cruz
Em um evento onde dançam e tocam tango eles imitam macacos?
Maria Lygia Quartim de Moraes
Que desculpa esfarrapada! É claro que foi ofensivo! O racismo dos argentinos é conhecido: ê só lembrar o episódio do canto racista dos jogadores de futebol, recentemente.