'Guerra' com bolinhas de gel aumenta preço e procura por armas de brinquedo
Uma brincadeira com balas de gel virou febre entre jovens de São Paulo e agora começa a se espalhar para outras partes do país. Com isso, o preço das armas de brinquedo disparou nas lojas. Mas a prática já causou tumulto e até um bebê de sete meses já foi atingido por uma dessas balas.
O que aconteceu
Os grupos de jovens marcam de se encontrar em um local para a falsa guerra. Ali eles até imitam ações da polícia, com perseguições de carros roubados.
A atividade gera riscos. De acordo com uma reportagem do "Domingo Espetacular", já foram registrados atropelamentos, confusão dentro de shoppings e lojas e até um bebê de sete meses foi atingido, quando sua mãe passava com ele em meio a 'uma guerra'.
As armas de brinquedo são carregadas com bolinhas em gel vendidas em lojas de jardinagem. Em contato com a água, as balas acabam se expandido. Um pacote pode custar cerca de R$ 30 e existem até opções que brilham no escuro.
@carloswarley444 Na cidade de vocês também está assim? Kk #arminhadegel ? som original - Maxgrau_
O 'porta munição' do brinquedo tem o formato de uma granada. E fica localizado, na maioria das vezes, na parte superior da arma. Assim, fica fácil perceber quando o estoque está baixo.
Em sites que oferecem o produto, é muito fácil encontrar crianças estampando os anúncios. Às vezes, até mesmo com roupa camuflada, como do Exército.
Nas redes sociais as armas de brinquedos são vendidas por diferentes valores. Porém, houve aumento nos preços por conta da procura. Na internet, os valores do brinquedo - que já custou até menos de R$ 100 - se aproxima de R$ 500. Lojas no centro de São Paulo e vendedores ambulantes também estão oferecendo o produto.
As armas que atiram as balas em gel podem ser encontradas em diversos modelos, de revólveres a fuzis. O cuidado de quem usa é comprar modelos coloridos, para que a polícia não confunda com armamento real.
Quem não conhece o 'brinquedo' pode se assustar. O barulho feito pelas armas é muito alto e pode ser confundido com tiros de verdade por quem ouve e não entende do assunto.
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