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Delegado morre após ser baleado em tentativa de roubo em SP; vídeo

Um delegado da Polícia Civil de São Paulo morreu após ser baleado em uma tentativa de roubo no bairro da Vila Romana, na zona oeste, neste sábado (21).

O que aconteceu

Delegado trocou tiros com ladrão. Mauro Guimarães Soares, 59, que fazia parte do DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais), passava pela rua Caio Graco com a esposa quando foi abordado por dois homens em duas motos. Os assaltantes anunciaram o roubo e houve troca de tiros. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, um dos criminosos foi baleado e preso.

Mauro Soares foi socorrido pelo SAMU em estado grave. O delegado foi encaminhado para o Hospital das Clínicas, mas não resistiu aos ferimentos. Ele tinha 35 anos de carreira.

A esposa do policial também é delegada. Ana Paula Soares, do DPPC (Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania), está bem, de acordo com a polícia. Segundo testemunhas, foi ela quem conseguiu atirar no assaltante.

Ainda segundo testemunhas, o assaltante queria roubar uma corrente do delegado, que seria de ouro. Durante a tentativa de roubo, os policiais sacaram suas armas. Ainda não se sabe quem atirou primeiro. O Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos) e a perícia estiveram no local.

Crime aconteceu perto de delegacia. A tentativa de assalto ocorreu no quarteirão ao lado do 7º Distrito Policial, que fica na rua Rua Camilo.

Antecedentes. De acordo com a secretaria, o assaltante baleado havia sido preso em flagrante quatro vezes por crimes de roubos patrimoniais com uso de arma de fogo. O homem foi condenado no ano passado e cumpria medida cautelar. Policiais, com apoio da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), estão fazendo diligências para localizar o criminoso que fugiu.

Velório será neste domingo (22). Cerimônia será realizada no Cemitério Gethsêmani Morumbi, a partir das 9h. O sepultamento está marcado para o meio-dia.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública lamentou a morte e prestou solidariedade à família e amigos da vítima. O caso foi registrado como latrocínio no 91º Distrito Policial (Ceasa) e está sob investigação, com o apoio do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).

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