Grupo ligado ao PCC é suspeito de ordenar morte de policiais no Guarujá
Uma organização criminosa ligada ao PCC (Primeiro Comando da Capital) é investigada pela Polícia Civil por tentar instalar uma milícia no Guarujá, no litoral de São Paulo.
O que aconteceu
O grupo teria ordenado o assassinato de policiais da ativa e da reserva. Ao menos quatro mortes de agentes no ano passado podem ter o envolvimento dos suspeitos. Segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública) de São Paulo, a quadrilha operava uma série de ações para conseguir se consolidar como milicianos na cidade.
Criminosos seriam chefiados por um líder supostamente do alto escalão do PCC. Homem comandava o tráfico de drogas e de armas em uma comunidade da região de Vicente Carvalho.
Em 2022, ele teria ido ao Rio de Janeiro para saber como implementar a organização paramilitar em bairros do Guarujá. Desde então, a quadrilha passou a forçar comerciantes a desistirem de contratar seguranças particulares, na maioria das vezes policiais aposentados, e aderir ao serviço dos criminosos.
Acordo entre políticos e a quadrilha
Um acordo teria sido feito entre eles para ''conter a violência'' na cidade. Além disso, a investigação também descobriu fraudes em licitações facilitadas pela ''parceria'' criada.
Um contrato irregular gerou R$ 26,9 milhões à organização criminosa. O dono de uma empresa de limpeza, membro do grupo, venceu uma licitação com indícios de fraude para prestar serviços em órgãos públicos. Enquanto isso, servidores públicos recebiam propinas para viabilizar irregularidades.
Polícia deflagrou uma operação nesta terça-feira (1º) para apurar os procedimentos licitatórios. A corporação cumpre 26 mandados de busca e apreensão no Guarujá, Cubatão, Praia Grande, Santos, São Vicente e São Paulo.
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