Pai denunciou filho por maus-tratos antes de ser morto a tiros no RS

O idoso que foi morto pelo próprio filho em um ataque a tiros em Novo Hamburgo (RS) o denunciou por violência horas antes. Atirador foi encontrado morto na manhã de hoje.

O que aconteceu

Eugênio Crippa, 74, contou à polícia que ele a mulher estavam sofrendo maus-tratos do próprio filho. A ligação ocorreu na noite de terça (22). "No local, a equipe fez contato com o pai do agressor, que relatou que ele e a mãe do agressor estavam sofrendo violência, que o filho não os deixava sair de casa", explicou o tenente-coronel Alexandro dos Santos Famoso, da Brigada Militar.

Atendimento foi interrompido por tiros. Edson Fernando Crippa, 45, voltou à casa dos pais e começou a atirar em todas as pessoas "de forma inesperada e totalmente agressiva", segundo o tenente Famoso.

Atirador se refugiou sozinho na casa dos pais após os disparos. Ele foi encontrado morto na manhã de hoje após horas de um cerco policial.

Além do pai de Edson, um brigadista também morreu baleado. Everton Raniere Kirsch Junior, 31, deixa a esposa e um filho recém-nascido de 45 dias.

Outras dez pessoas ficaram feridas, incluindo a mãe, irmão e cunhada de Edson. Eles estão internados no Hospital Municipal de Novo Hamburgo. O UOL busca o estado de saúde deles.

Seis brigadistas e um guarda municipal também precisaram de atendimento. Alguns dos brigadistas feridos foram identificados. Eles são: a 2ª sargento Joseane Müller; os soldados Eduardo de Brida Geicer; Rodrigo Weber Volz (que passa por cirurgia); João Paulo Farias Oliveira e um militar identificado apenas como "Nicolas".

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