Marcas de tiros: veja como ficou a casa de atirador em Novo Hamburgo

Fotos e vídeos que circulam nas redes sociais mostram muitas marcas de tiros no imóvel onde o homem de 45 anos matou três pessoas e feriu outras nove em Novo Hamburgo (RS). O atirador foi morto.

O que aconteceu

Imagens mostram que fachada da residência foi perfurada por dezenas de disparos. Também é possível ver que as paredes internas da casa foram atingidas. Um cerco policial foi armado contra o atirador e durou cerca de nove horas.

Casas vizinhas também foram atingidas pelos tiros. Janelas ficaram quebradas e paredes perfuradas.

Projéteis ficaram na calçada em frente à residência. O crime aconteceu em uma casa na rua Adolfo Jaeger, no bairro Ouro Branco, em Novo Hamburgo, a 47 quilômetros de Porto Alegre.

"Cenário de guerra". Quatro armas que estavam registradas no nome do atirador foram encontradas dentro da residência junto a uma "farta munição", segundo o chefe da Polícia Civil, delegado Fernando Antônio Oliveira Sodré.

O atirador foi identificado como Edson Crippa. Ele foi baleado durante confronto com brigadianos, segundo Sandro Caron. Em pronunciamento, o secretário de Segurança Pública afirmou que o caso foi uma "grande tragédia" e que a BM reagiu de forma "efetiva e rápida", evitando mais mortes.

Edson havia sido denunciado por maus-tratos momentos antes pelos pais. Assim que a polícia chegou ao local, homem começou a disparar.

Pai de Edson, Eugênio Crippa, 74, o irmão dele, Everton Crippa, 49, e um brigadiano militar morreram baleados. O soldado morto foi identificado como Everton Raniere Kirsch Junior, 31. Ele deixa esposa e um filho recém-nascido, com 45 dias.

Outras nove pessoas ficaram feridas, incluindo a mãe e a cunhada de Edson. Eles estão internados no Hospital Municipal de Novo Hamburgo, alguns em estado gravíssimo.

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De forma inesperada e totalmente agressiva, ele aparece e começa a atirar em todas as pessoas que se encontravam naquele local, na frente da residência dele. Diante desses disparos que ele efetuou, outras guarnições se deslocaram em apoio.
Tenente-coronel Alexandro Famoso, comandante do 3º Batalhão de Polícia Militar

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