Briga por terras e mortes: a rixa de duas fazendas 'mal-assombradas' em SP
Em Santo Antônio da Alegria, no interior de São Paulo, uma disputa entre duas famílias proprietárias de fazendas evoluiu para um verdadeiro enredo de terror e vem chamando a atenção da população local.
Separadas por uma ponte, as propriedades não só enfrentam conflitos por questões territoriais que se arrastam há mais de três décadas, mas também supostos fenômenos sobrenaturais.
Segundo Matheus Moraes, que se autointitula um investigador paranormal há 12 anos, a ponte que conecta as terras é o ponto de maior atividade paranormal e situações sombrias são registradas no local como temperaturas que caem drasticamente e aparições recorrentes de silhuetas, que teriam sido registradas por câmeras especiais.
"Conhecemos a história por meio de relatos de moradores locais, de lendas e histórias da região. Quando chego na área sinto queda brusca de temperatura, arrepios e mal-estar devido a minha mediunidade", afirma ele.
A rixa, segundo Moraes existe há 30 anos, mas os fenômenos paranormais teriam surgido na última década, quando as disputas familiares se intensificaram após as mortes dos antigos patriarcas - que seriam a matriarca de uma família e o patriarca da outra.
Desde então, a ponte e suas redondezas se tornaram um local de situações inexplicáveis e assombradas, como portas que batem sozinhas, vultos que aparecem até durante o dia e sons de pedras atingindo telhados sem qualquer explicação.
Os nomes das famílias as quais as fazendas pertencem não foram divulgados pelo investigador paranormal.
"Há uma ponte entre as fazendas onde passa um riacho e tem uma mata próxima. Lá no local encontramos trabalhos de magia enterrados provavelmente por membros das famílias. Essas manifestações ainda estão presas ao local e ao passado", acrescenta.
A ponte seria o local onde os fenômenos mais acontecem porque o local é o centro da disputa das terras e a briga entre as duas famílias teria começado nessa área.
A tensão no local é descrita como quase insuportável, segundo Moraes. O investigador afirma que a energia é pesada e que, mesmo com as precauções espirituais que toma, como fazer rituais de proteção, ele se sente os efeitos paranormais em cada visita.
Em dezembro, Moraes planeja retornar ao local para terminar os estudos e levantamentos sobre a área.
"Para resolver a situação é necessário encaminhamento dos espíritos e entidades através de lideranças religiosas como padres ou médiuns", aconselha ele.
A reportagem tentou contato com as famílias envolvidas - uma delas não quis falar e a outra não foi localizada. O espaço fica aberto para manifestação.
Deixe seu comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.