Empresa que administra trem acidentado em Buenos Aires defende serviço e cogita erro humano
Um dos diretores da empresa que administra os trens na Argentina defendeu nesta quinta-feira o serviço oferecido e declarou que o acidente desta quarta-feira, em Buenos Aires, pode ter sido provocado por "erro humano".
Durante uma entrevista coletiva na capital argentina, Roque Cirigliano, diretor da TBA, disse que o serviço de trens oferecido na linha Sarmiento, que passa pela estação Once, local do acidente de ontem, "é aceitável" e que a empresa analisa se houve falha do motorista.
Segundo Cirigliano, "em alguns aspectos a linha é recebe mais investimentos que outras" e que desde 1995, quando passaram a administrar a linha "se investiu muito na renovação de trens".
"Os trens estavam em condições de viajar, especialmente seu sistema de segurança", declarou o empresário.
Durante a entrevista, ele disse que a empresa trabalha com a hipótese de erro humano do maquinista do trem.
Ontem, logo após o acidente, o secretário de Transporte do governo federal, Juan Pablo Schiavi, saiu em defesa do maquinista, Marcos Córdoba, que foi acusado de ter dormido ao volante.
"É um jovem de 28 anos, com um currículo muito bom, e estava descansado no momento que ocorreu o acidente porque tinha iniciado o serviço algumas estações antes", disse ele. O rapaz está hospitalizado em terapia intensiva, mas não corre risco de morrer.
O depoimento do motorista é um dos mais esperados para ajudar na investigação da causa do acidente.
Em seu site oficial, a TBA publicou um comunicado dizendo que está acompanhando as investigações e está à disposição da Justiça Federal para colaborar com o caso. A empresa também disse que não fará mais declarações sobre a tragédia até que tenha informações precisas da causa do acidente.
O número de mortos no acidente subiu para 50, segundo o representante da Secretaria de Direitos Humanos da cidade Claudio Ayruj. Pelo menos 703 pessoas ficaram feridas, sendo 200 delas em estado grave.
O acidente é o mais grave desde os anos 70 e o terceiro pior da história argentina. As informações são dos jornais Clarín e La Nacion.
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