Obama diz que mais sanções podem ser aplicadas à Rússia
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta quinta-feira (28) que mais sanções poderão ser aplicadas à Rússia, depois da divulgação de imagens de satélite mostrando tropas russas dentro do território da Ucrânia. Ele descartou uma ação militar na região, mas lembrou que o país, por meio da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), está comprometido com a segurança de seus membros.
Ele disse as sanções podem ocorrer porque não viu “nenhuma ação significativa” por parte da Rússia ser tomada na retirada do apoio aos separatistas no leste da Ucrânia. “A Rússia está ainda mais isolada hoje que no final da Guerra Fria. A economia deles está decaindo”, disse, referindo-se às sanções atuais.
Obama afirmou ter falado por telefone com Angela Merkel, chanceler alemã, e que ambos concordaram sobre a responsabilidade da Rússia pela violência no leste da Ucrânia. “Os separatistas são treinados pela Rússia, são armados pela Rússia, são financiados pela Rússia. As novas imagens das forças russas dentro da Ucrânia deixam isso muito claro para o mundo ver”, disse.
O presidente disse ainda que receberá o líder ucraniano na Casa Branca no mês que vem para confirmar o compromisso “inabalável” em ajudar o país. O norte-americano também discutirá medidas adicionais em um encontro da Otan na semana que vem.
Imagens de satélite mostram militares russos na Ucrânia
Em nota, a Otan afirmou nesta quinta-feira (28) ter imagens de satélites que comprovam a presença de militares russos na Ucrânia.
"As imagens, capturadas no fim de agosto, mostram unidades de artilharia russas se movendo em um comboio através do interior da Ucrânia e se preparando para a ação ao estabelecer posições de tiro na área de Krasnodon."
A Otan estima que ao menos 1.000 militares russos estejam operando no país ao lado de rebeldes separatistas.
O governo ucraniano já havia afirmado repetidas vezes que as tropas russas combatiam de forma constante no leste da Ucrânia, o que explicaria os recentes sucessos dos rebeldes no campo de batalha, e pediu ao Ocidente medidas mais decididas para combater a agressão russa.
Uma reunião de emergência foi convocada pelo Conselho de Segurança da ONU após pedido do presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, para discutir o tema.
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