Capitão do Costa Concordia perde apelação e vai cumprir 16 anos de prisão
O ex-capitão do Costa Concordia, Francesco Schettino, foi condenado a 16 anos de prisão nesta sexta-feira (12) pela Corte de Cassação da Itália, a mais alta instância judicial do país, por seu papel no naufrágio do navio, que deixou 32 mortos perto da ilha de Giglio. Com isso, o responsável pela trágica viagem que matou 32 pessoas irá cumprir a pena em regime fechado.
Schettino foi condenado em primeira instância em fevereiro de 2015 por homicídio, naufrágio e abandono da embarcação, em um julgamento iniciado em julho de 2013 no tribunal de Grosseto (Toscana).
O tribunal de apelação confirmou em maio de 2016 a condenação de 16 anos e um mês de prisão. Contudo, o capitão permaneceu em liberdade durante todo o processo de apelação.
O Costa Concordia bateu em uma rocha na noite de 13 de janeiro de 2012, quando o capitão decidiu aproximar-se da ilha toscana de Giglio, numa manobra arriscada.
O navio de cruzeiro naufragou a dezenas de metros de Giglio com 4.229 pessoas a bordo, incluindo 3.200 turistas. Trinta e duas pessoas morreram na tragédia.
O navio foi recuperado e transportado em julho de 2014 até o porto de Gênova para ser desmontado.
A decisão do comandante de abandonar o navio, quando centenas de passageiros estavam a bordo, indignou a Itália, que não o perdoa por violar a regra fundamental da navegação.
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