Fugir? Presos veem xerife passando mal e têm reação inesperada
O xerife Johnny Moats, do pequeno condado de Polk, sudeste dos Estados Unidos, não acordou muito bem na manhã do dia 12 de junho. Fazia 25° C e a umidade do ar se aproximava de 100% no Estado da Georgia. Ele não imaginava que passaria mal. E acabaria socorrido por seis presos de quem cuidava.
Moats trabalhava no cemitério local com seis prisioneiros que ele já conhecia, mas algo não estava certo. “Eu comecei a tossir muito. Cada vez que acontecia, ficava com mais calor”, relatou o policial, que não quis ser identificado, à rede de televisão norte-americana NBC. “Ficou difícil ficar em pé. Depois de alguns minutos, caí no chão.”
Neste momento, ele foi socorrido pelos presos. Eles abriram sua camisa, removeram seu colete à prova de balas e fizeram massagem cardíaca. Um deles pegou o celular do xerife e ligou para a emergência.
“Nenhum deles fugiu”, contou o xerife. Agora, Moats pretende reduzir um quarto da sentença de cada um. “Todas as vezes que precisamos contar com a confiança de um preso vai além do nosso dever, por isso reduzimos algum tempo.”
O policial não quis mostrar o seu rosto à rede norte-americana por razões médicas. Ele contou que sofre de uma condição congênita chamada Síndrome de Arnold-Chiari, quando o tecido cerebral invade o canal espinhal, o que faz com que o sangue não circule como deveria. Ele acredita que a alta umidade do ar tenha contribuído para o seu colapso.
Agora, os presos estão sendo tratados como heróis na penitenciária. “Nós passamos muito tempo juntos e, quando a gente sai, eles não são exatamente seus presos, são um grupo de caras com quem você saiu”, revelou o xerife. “Você tenta ser mais amigo. No meu caso, isso funcionou muito bem.”
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.