Médico abre fogo dentro de hospital em Nova York e mata ao menos 1
Um homem armado abriu fogo em hospital no Bronx em Nova York, na tarde desta sexta-feira (30), e depois se matou. De acordo com a polícia, uma médica morreu e ao menos seis médicos ficaram feridos, a maioria em estado grave.
O atirador, que era um ex-funcionário do hospital e estava vestindo um jaleco branco, usou um fuzil M-16 e foi identificado por vários meios de imprensa americanos como sendo Henry Bello, 35. Ele havia trabalhado no hospital como médico da família.
Segundo testemunhas, Bello tentou se incendiar.
Registros oficiais do Estado de Nova York mostram que Bello tinha permissão limitada para a prática de medicina. Ele tinha autorização para obter experiência com vistas a tirar uma licença e essa autorização venceu em julho do ano passado.
O médico deixou o hospital em 2015 após acusações de assédio sexual, segundo fontes ouvidas pelo "New York Times" e pela Associated Press.
O incidente começou por volta das 14h50 (horário local) no 16º andar do Bronx Lebanon Hospital, um grande centro médico com mais de 1.000 camas situado em um dos setores mais frequentados deste distrito do norte da cidade de Nova York, e se alastrou também para o 17º andar.
Por meio do Twitter, o FBI afirmou que, até o momento, o tiroteio não tem ligação com o terrorismo.
O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, também afirmou que não se trata de terrorismo, mas de um incidente relacionado ao local de trabalho.
Ele disse que o ataque foi "uma situação horrível no meio de um lugar que as pessoas associam com cuidados".
Mensagens nas redes sociais relatavam médicos e enfermeiras fazendo barricadas dentro do hospital.
Um paciente no setor de radiologia tuitou: "Estava no meio de um raio-x quando um segurança avisou sobre um atirador".
Uma mulher grávida que estava no hospital para fazer exames de rotina descreveu as cenas de pânico: "Escutamos que havia alguém fazendo disparos. Houve pânico, todo mundo tinha muito medo", explicou a jovem, que se identificou como Maya.
Imagens de TV mostravam o hospital cercado por carros da polícia e policiais no telhado do prédio. A recomendação era de que a população se mantivesse afastada do local. (Com agências internacionais)
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