Conselho de Segurança da ONU aprova novas sanções contra a Coreia do Norte
O Conselho de Segurança da ONU aprovou de forma unânime uma nova rodada de sanções contra Coreia do Norte como consequência do sexto --e mais potente-- teste nuclear realizado por Pyongyang.
A resolução estabelece um embargo "progressivo" sobre o petróleo destinado à Coreia do Norte, em vez de um embargo total e imediato. Mantém-se o embargo sobre o gás, mas se limita o envio de refinados para 500.000 barris por três meses, a partir de outubro, e para 2 milhões de barris por 12 meses, a partir de 1º de janeiro.
Foi a nona resolução de sanções aprovada por unanimidade pelo conselho de 15 membros desde 2006 sobre os programas de mísseis balísticos e nuclear da Coreia do Norte. Os Estados Unidos atenuaram um primeiro esboço de resolução mais rígido para ganhar o apoio de China e Rússia, aliadas de Pyongyang.
O projeto original pedia um rígido embargo do petróleo e o congelamento dos bens do líder norte-coreano, Kim Jong-un, mas foi aliviado para contar com o apoio de China e Rússia. Ele também ameniza a posição sobre os trabalhadores norte-coreanos expatriados e a inspeção à força dos navios suspeitos de transportarem cargas proibidas pelas resoluções da ONU.
A proibição a todos os membros da ONU de importar produtos têxteis norte-coreanos permanece no texto.
No início do mês passado, o Conselho de Segurança restringiu a importação de carvão, ferro e produtos do mar da Coreia do Norte. Mas nada impediu Pyongyang de lançar um míssil de médio alcance que sobrevoou o Japão em meados de agosto, assim como um teste nuclear em 3 de setembro. (Com agências internacionais)
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