Mais de 100 pessoas foram assassinadas na campanha eleitoral mais sangrenta do México
Mais de 100 candidatos ou pessoas associadas às eleições mexicanas foram assassinadas nos últimos meses no México. Os mortos pertenciam a diferentes partidos políticos e a maior parte deles estava envolvida com as corridas municipais que acontecem no país dia 1º de julho.
Os números foram revelados pelo indicador de violência política da consultoria privada Etellekt. Segundo a consultoria, houve mais de 400 agressões a políticos e candidatos desde de setembro de 2017. Segundo a TeleSur, trata-se do período eleitoral mais sangrento da história do país.
Dos 112 assassinados contabilizados, 28 eram pré-candidatos e 14 eram candidatos a postos eletivos. Os demais eram administradores ou ex-administradores regionais, secretários, militantes, dirigentes ou deputados.
Além disso, no período, 127 políticos relataram terem recebido ameaças ou terem sido intimidados de alguma forma. Os estados de Guerrero, Oaxaca, Puebla e Veracruz são os que registraram os maiores números de ocorrências.
Entre os partidos, os mais agredidos foram o Partido Revolucionario Institucional, o Verde Ecologista e a Nueva Alianza, que formam uma coalizão. Foram 44 assassinatos políticos somando as três legendas.
A União Europeia, assim como as embaixadas de seus países membros no México, manifestou preocupação com o nível de violência e intimidação.
Em um comunicado conjunto, assinado também pelas embaixadas da Noruega e da Suíça, os países pediram às autoridades mexicanas que empreguem todos os esforços possíveis e realizem investigações para identificar e julgar os responsáveis pelas mortes.
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