Radar encontra cemitério embaixo de conjunto de prédios nos EUA
Um radar encontrou mais de 120 caixões no subsolo de uma área de apartamentos de moradias populares em Tampa, na Flórida, nos Estados Unidos. Na região, havia um cemitério da época da segregação que construído no início do século 20.
A busca pelo cemitério perdido, chamado Zion, foi feita pela empresa privada de avaliação arqueológica Cardno. Ela foi contratada pela administração municipal para investigar se as covas ainda estavam no terreno.
A notícia que estavam vivendo acima de um cemitério emocionou moradores do local. "Essas pessoas ainda estão lá", disse Clark Simmons, vice-presidente do conselho de inquilinos, ao jornal Tampa Bay Times. "Jesus Cristo."
Provavelmente, o local possui ainda mais que os cerca de 120 caixões estimados. É há algumas razões para isso. O complexo de apartamento possui cinco prédios e o radar não consegue escanear o que está abaixo de seus pisos. Outra seria que alguns corpos podem ter sido enterrados fora de caixões e os equipamentos não detectam ossos velhos que estejam muito deteriorados.
Mais um ponto é que a Cardno escaneou 40% do terreno atribuído ao cemitério. O restante é uma propriedade particular que diz estar conduzindo sua própria pesquisa sobre o local.
Dados apontam que o cemitério teria espaço para abrigar cerca de 800 caixões. Segundo o jornal, foram descobertos ao menos 382 atestados de óbito relacionados ao cemitério.
Com a descoberta do cemitério, os moradores de todo o complexo de apartamentos, cerca de 1.118 pessoas, precisarão ser realocados pela autoridade municipal.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.