Rebeliões na Colômbia devido ao coronavírus deixam mortos, diz comitê
Diversas rebeliões foram registradas desde a noite de ontem na Colômbia, com exigências dos presos por melhores condições durante a pandemia do novo coronavírus. De acordo com a imprensa local, há registro de feridos e até mortos, mas as autoridades não deram números oficiais das vítimas.
Segundo Comitê de Solidariedade, ativista de direitos humanos, funcionários do Inpec Colombia, o instituto nacional penitenciário do país, informaram que ocorreram ao menos 20 mortes durante as rebeliões.
O jornal El Espectador falou em "noite de terror" em presídios colombianos e cita ao menos 50 pessoas feridas em mais de uma dezena de prisões. A Defensoria solicitou ao governo decretar situação de emergência carcerária.
"Desta maneira, pode-se ter instrumentos excepcionais que facilitem solturas e regimes temporários para os maiores de 60 anos e para penas de até oito anos. Da mesma maneira, pedimos ao Ministério da Justiça para convocar de maneira urgente uma sessão para articular com o Estado soluções para a crise carcerária", truitou Fernando Carrillo, procurador-geral.
A prefeita de Bogotá, Claudia López, disse que a cidade "exige do governo garantias nas condições de salubridade e segurança nos cárceres". Ela ainda soliticou ao Ministério da Segurança e da Justiça informações mais claras sobre mortos e feridos, para os familiares dos presos.
O Ministério postou uma foto no Twitter de uma reunião em que diz estar debatendo ações para conter os motins no sistema prisional colombiano.
O país confirmou nesta madrugada a primeira morte por coronavírus.
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