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Coronavírus: Rússia fecha comércios e pede que cidadãos fiquem em casa

26.mar.2020 - Mulher usando máscara devido ao coronavírus na Catedral de Cristo Salvador no centro de Moscou, capital da Rússia - ALEXANDER NEMENOV/AFP
26.mar.2020 - Mulher usando máscara devido ao coronavírus na Catedral de Cristo Salvador no centro de Moscou, capital da Rússia Imagem: ALEXANDER NEMENOV/AFP

Do UOL, em São Paulo*

27/03/2020 09h25

O primeiro-ministro da Rússia, Mikhail Mishustin, anunciou hoje que aplicará severas restrições à vida dos cerca de 147 milhões de pessoas que vivem no país para evitar a disseminação do coronavírus.

Na próxima semana, considerada como 'não útil' pelo governo, os cidadãos do país deverão permanecer em suas casas e evitar o máximo viagens que não forem essenciais. Áreas de lazer e varejo que não forem consideradas necessárias serão fechadas. Até o momento, o governo russo conta com a colaboração dos seus cidadãos para ficarem em casa e ainda não exigem quarentena compulsória.

O governo, através da publicação de um documento, suspendeu "a partir do dia 28 de março até 5 de abril de 2020 as atividades em restaurantes, com exceção de serviços de entrega".

Durante uma conferência na televisão, Mishustin disse que "as medidas que tomamos são, obviamente, severas" e pediu que as pessoas levem a sério o isolamento para impedir novas mortes. "Mas quero pedir a todos os cidadãos do nosso país que os levem a sério. Ficar em casa é a coisa mais importante que qualquer um de nós pode fazer. As restrições são um preço pequeno a pagar pela vida e pela saúde ", completou.

O prefeito de Moscou, Sergueï Sobianin, disse que restaurantes e estabelecimentos comerciais da capital russa devem ficar fechados no período de 28 de março a 5 de abril, exceto supermercados e farmácias. Sobianin também ordenou o confinamento obrigatório de pessoas com mais de 65 anos e com doenças crônicas.

Segundo a agência de notícias Reuters, a Rússia registrou hoje o recorde diário de 196 novos casos oficiais. Até esta manhã, o país registrou 1.036 casos oficiais e quatro mortes.

(Com informações da AFP e Reuters)