Hidroxicloroquina não funciona em casos graves, diz estudo do governo de NY
Resultados preliminares do primeiro estudo em larga escala da hidroxicloroquina como tratamento contra o coronavírus sugerem que a droga "realmente não teve muito efeito sobre a taxa de recuperação", disse o governador de Nova York, Andrew Cuomo.
"Acho que, pela análise que ouvi, basicamente, não foi vista como positiva nem como negativa", disse Cuomo em entrevista para a CNN.
Patrocinado pelo Departamento de Saúde do estado de Nova York, o estudo analisou cerca de 600 pacientes em 22 hospitais na área da cidade de Nova York.
Aqueles que tomaram hidroxicloroquina, com ou sem o antibiótico azitromicina, não tiveram mais chances de sobreviver às infecções do que aqueles que não usaram a hidroxicloroquina, segundo David Holtgrave, reitor da Universidade da Escola de Saúde Pública de Albany, responsável pela pesquisa.
"Não vemos diferença significativa entre os pacientes que tomaram os medicamentos e os que não tomaram", acrescentou Cuomo.
Hoje, no Brasil, o Conselho Federal de Medicina divulgou um parecer no qual define três cenários possíveis para a aplicação da cloroquina e da hidroxicloroquina no tratamento de pacientes com coronavírus.
Como ainda não existe comprovação científica da eficácia dessas substâncias, os critérios são excepcionais e serão adotados até que as pesquisas em andamento resultem em informações concretas.
Segundo o órgão, "não há evidências sólidas de que as drogas tenham efeito confirmado na prevenção e tratamento" da covid-19.
"Porém, diante da excepcionalidade da situação e durante o período declarado da pandemia de covid-19, o CFM entende ser possível a prescrição desses medicamentos em três situações específicas."
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