Relatório dos EUA: China ocultou extensão do vírus para acumular suprimento
Autoridades americanas acreditam que a China encobriu a gravidade e a extensão do surto do novo coronavírus para estocar suprimentos médicos, segundo relatório de inteligência obtido pela agência Associated Press.
Segundo o documento, datado de 1 de maio, os líderes chineses "ocultaram intencionalmente a severidade" da pandemia.
O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, disse ontem que há uma "enorme" quantidade de provas de que a pandemia do novo coronavírus se originou em um laboratório de Wuhan, onde o surto começou na China. Ele não mostrou, no entanto, essas supostas evidências.
Segundo a análise do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS, na sigla em inglês), ao passo que minimizou a gravidade do coronavírus, a China aumentou as importações e diminuiu as exportações de suprimentos médicos.
O relatório também diz que a China deixou de informar à Organização Mundial de Saúde que o coronavírus "foi um contágio" durante grande parte de janeiro para que pudesse solicitar suprimentos médicos do exterior - e que suas importações de máscaras faciais e aventais cirúrgicos e luvas aumentaram acentuadamente.
A China informou a OMS do surto em 31 de dezembro e entrou em contato com os Centros de Controle de Doenças dos EUA em 3 de janeiro. No dia 8 de janeiro identificou publicamente o patógeno como um novo coronavírus.
Ontem, o presidente dos Estados Unidos Donald Trump afirmou que os primeiros relatórios sobre o vírus chegaram a seu gabinete em 23 de janeiro mas que, na ocasião, foi informado de que "não era de grande importância".
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