Três idosos que sobreviveram ao Holocausto morrem por causa da covid-19
David Toren, de 94 anos, Faye Becher, de 95, e Joseph Feingold, de 97, foram vítimas fatais do novo coronavírus ao longo do mês de abril. Os três tinham em comum o fato de terem sobrevivido ao Holocausto durante a Segunda Guerra Mundial.
De acordo com o jornal The New York Times, um fugiu da Alemanha Nazista em um trem para a Suécia e nunca mais viu os pais, que morreram, outro sobreviveu aos notórios campos de concentração de Auschwitz e Bergen-Belsen e foi encontrado pelas tropas britânicas em meio a uma pilha de cadáveres, e outro foi escravo na congelante Sibéria.
Ao longo do último mês, os três foram mais uma vez separados de seus entes queridos e isolados do convívio social por causa da covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus que tem idosos e pessoas com doenças no grupo de risco.
Nos últimos anos de vida, David Toren lutou para recuperar pinturas roubadas pelos nazistas. A senhora Faye Becher vivia com a família no Brooklyn, em Nova York, nos Estados Unidos. Joseph Feingold foi tema de 'Joe's Violin', documentário indicado ao Oscar em 2017.
O The New York Times lembra que a região de Nova York, uma das mais afetadas pela covid-19 no mundo, é o lar de mais de 40 mil sobreviventes do Holocausto — quase o dobro do número registrado em 2011 na mesma área.
"A pandemia é o maior desafio desta geração desde a Segunda Guerra Mundial", afirmou ao jornal o especialista Stephen D. Smith, diretor executivo da Fundação USC Shoah, que entrevista sobreviventes de atos genocidas.
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