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Confronto entre manifestantes antirracismo e pró-Trump deixa 1 morto

Socorristas e policiais cercam vítima em tiroteio em Portland, nos Estados Unidos - 29.ago.2020 - Sergio Olmos/Reuters
Socorristas e policiais cercam vítima em tiroteio em Portland, nos Estados Unidos Imagem: 29.ago.2020 - Sergio Olmos/Reuters

Do UOL, em São Paulo

30/08/2020 09h10

Um homem morreu baleado após um confronto entre manifestantes antirracismo e um grupo de apoiadores do presidente norte-americano, Donald Trump, na noite de ontem em Portland.

De acordo com o jornal "The New York Times", a vítima foi baleada no peito e usava um chapéu com o símbolo de um grupo considerado de extrema-direita.

Em nota, a Polícia de Portland informou que investiga o caso e pediu para que testemunhas do incidente procurem os policiais para que o autor dos disparos possa ser identificado.

"Ainda estamos no início da investigação e pedimos a todos que deem tempo aos investigadores para fazerem seu trabalho antes de tirarem conclusões sobre o que aconteceu", afirmou o chefe da Polícia de Portland, Chuck Lovell.

A cidade de Portland foi palco de novos protestos contra o racismo ontem na esteira dos casos de Jacob Blake —um homem negro baleado pela polícia diante dos filhos— e de George Floyd —morto após um policial ficar com o joelho sobre seu pescoço por vários minutos.

A manifestação coincidiu com a passagem de uma carreata a favor de Trump pelas ruas do centro de Portland.

Grupo pró-Trump avança sobre manifestantes, que revidam

Vídeos publicados nas redes sociais mostram picapes com bandeiras dos Estados Unidos e em apoio a Trump avançando sobre manifestantes nas ruas e atirando bolas de paintball e outros objetos.

As imagens também mostram manifestantes queimando uma bandeira em apoio a Trump e atirando objetos de volta nos apoiadores do presidente.

Pelo Twitter, a Polícia de Portland informou que houve confronto com manifestantes políticos em áreas do centro da cidade e algumas prisões foram efetuadas.

A polícia também afirmou que uma caravana dificultava o trânsito nas vias centrais e pediu para que a população evitasse a região.

De acordo com o "New York Times", a caravana pró-Trump contou com centenas de veículos em um evento marcado pelas redes sociais.