'Devoto' de Donald Trump morre após greve de fome na Índia
Não é exagero dizer que Bussa Krishna, um fazendeiro indiano, era devoto de Donald Trump. Morador da cidade de Jangaon, ele construiu em sua casa um altar homenageando o presidente dos Estados Unidos, a quem considerava um deus.
Quando Trump foi diagnosticado com o novo coronavírus, no começo de outubro, Krishna divulgou um vídeo chorando, no qual pedia orações pela rápida recuperação do republicano.
"Sinto-me muito triste que meu deus, Trump, tenha contraído o coronavírus. Peço a todos que rezem por sua rápida recuperação", rogava.
Em solidariedade ao norte-americano, o fazendeiro indiano começou a fazer uma greve de fome. No entanto, segundo o jornal The New York Times, Krishna entrou em depressão profunda após o diagnóstico de Trump. Posteriormente, sofreu um ataque cardíaco e morreu.
Familiares afirmam que ele tinha boas condições físicas e não apresentava histórico de doenças. O jornal lembra que não há evidências que liguem o jejum a sua morte.
Segundo a família, Bussa Krishna se tornou um fã de Donald Trump após um sonho no qual o presidente previa uma vitória da Índia sobre o Paquistão em um jogo de críquete no dia seguinte — o que de fato aconteceu.
"No começo, todo mundo na família pensou que ele tinha um problema mental. Mas ele continuou com aquilo", diz Vivek Bukka, primo do fazendeiro, à publicação.
Aos poucos, Krishna começou a jejuar às sextas-feiras em homenagem a Donald Trump, e instalou um altar com uma estátua em tamanho real do presidente dos EUA no quintal de sua casa. Todas as manhãs, realizava um ritual religioso de pelo menos uma hora em respeito ao norte-americano.
Ao saber do diagnóstico de Trump, Krishna se trancou em um quarto. "Nós tentamos fazê-lo comer, mas ele quase não comia", diz o primo.
No domingo, o devoto do presidente norte-americano passou mal e desmaiou. Foi levado por familiares a um hospital, mas foi declarado morto ao chegar no local.
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