Gangue rouba caminhão com produtos da Apple avaliados em R$ 35 milhões

A polícia procura assaltantes que roubaram a carga de um caminhão com produtos da Apple avaliados em 5 milhões de libras esterlinas (cerca de R$ 35 milhões) em Northamptonshire, na Inglaterra. Entre os itens roubados estão iPhones 11, AirPods, iPads, Apple Watches e dispositivos de carregamento. O caso aconteceu no último dia 10, mas só foi divulgado hoje pela mídia local.

Os policiais contaram que o caminhão com a carga foi alvejado na rodovia entre Northampton e Rugby. Assim que o veículo parou, o motorista e um segurança foram amarrados enquanto os assaltantes dirigiam o veículo até Eldon Close, na vila de Crick, onde a carga foi transferida para um "caminhão à espera" da gangue. Segundo o site da BBC Internacional, neste momento, os criminosos abandonaram o caminhão da transportadora, liberaram a dupla que estava rendida e fugiram novamente.

Segundo o site The Guardian, o segundo veículo usado pela gangue foi encontrado abandonado em Lutterworth, a 16 quilômetros de onde foram deixadas as vítimas e o veículo da transportadora. A polícia acredita que os 48 paletes com produtos da Apple foram transferidos para um terceiro veículo dos assaltantes após o segundo abandono.

Um porta-voz da polícia inglesa contou que a remessa roubada inclui Apple Watches, uma variedade de iPads e dispositivos de carregamento. Já a BBC informou que iPhones 11, AirPods, iPads e Apple Watches também estavam na carga roubada.

A corporação disse hoje que deseja falar com qualquer pessoa que possa ter visto uma movimentação estranha no dia e horário do ocorrido, para ajudar nas investigações.

A polícia ainda pediu que os cidadãos que receberem propostas para comprar os produtos da Apple com baixo custo informem à corporação sobre o caso.

"Também gostaríamos de falar com qualquer pessoa que possa ter sido oferecida qualquer produto da Apple para venda em circunstâncias incomuns, ou que conheça alguém que esteja vendendo esses itens a preços de baixo custo."

A Apple não respondeu aos questionamentos do The Guardian sobre os detalhes da carga roubada e não está claro se os dispositivos roubados poderão ser rastreados quando forem conectados à internet.