Topo

Esse conteúdo é antigo

Filho ganha ação após os pais destruírem sua coleção pornô de R$ 127 mil

iStock
Imagem: iStock

Do UOL, em São Paulo

18/12/2020 19h51

Um homem ganhou uma ação na Justiça contra os próprios pais após ter sua coleção de pornôs destruída. O material foi avaliado em US$ 25 mil (R$ 127 mil). As informações são da Associated Press.

O juiz federal Paul Maloney decidiu a favor de David Werking, dizendo que os pais dele, Paul e Beth Werking, do Michigan (EUA), destruíram suas coleções de DVDs, VHS e outros materiais pornográficos em 2018.

Segundo o processo, aberto em 2019, David afirmou que sua coleção foi jogada fora quando ele se mudou para a casa dos pais, que justificaram a ação considerando que são os "donos" do imóvel.

Ele morou na casa deles por dez meses após se divorciar. Agora, mora em Indiana.

O conteúdo era formado por 12 caixas de mudança "cheias de pornografia e duas caixas de brinquedos sexuais".

David também incluiu uma lista detalhada de propriedades destruídas, incluindo 1.605 títulos de DVDs e fitas VHS pornográficas, além de 50 brinquedos sexuais e parafernália.

"Francamente, David, eu te fiz um grande favor ao me livrar de todas essas coisas para você", escreveu o pai de Werking por e-mail, de acordo com o jornal Holland Sentinel.

O jornal relatou que seus pais não estavam dispostos a transportar a coleção para Indiana e ficaram incomodados com o "conteúdo" em casa. Eles admitiram ter destruído a propriedade.

O juiz decidiu que "não há dúvida" que a propriedade pertencia a David e que seus pais não tinham o direito de destruí-la. Maloney pediu a ambos os lados que apresentassem relatórios sobre o valor financeiro da coleção.

"Os réus não citam nenhum estatuto ou processo para apoiar sua afirmação de que os proprietários podem destruir propriedades de que não gostam", disse o juiz.

A família Werking tem até 16 de fevereiro de 2021 para apresentar um pedido por escrito sobre o valor devido para recompensar o filho.

Errata: este conteúdo foi atualizado
A versão inicial do texto indicava que a coleção pornográfica valia US$ 25, mas o correto são US$ 25 mil. A informação foi corrigida.