Menino de 9 anos leva 20 pontos após ataque de tubarão nos EUA

Um menino de 9 anos está se recuperando em um hospital da Flórida, nos Estados Unidos, após ser atacado por um tubarão enquanto nadava próximo a areia na conhecida Miami Beach.

A criança, identificada como Jay Weiskopf, estava em uma viagem de férias com os pais, Kristine e Ren. Após o ataque, que ocorreu no domingo (21), ele teve que levar 20 pontos na região do braço e peitoral.

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"Eu quero evitar que isso aconteça com outra pessoa", disse a mãe do menino em entrevista ao DailyMail, publicada ontem. "Nós estávamos em uma área com 60 cm de profundidade. É uma loucura. Eu nunca, nunca esperei que isso poderia acontecer com a água na altura da nossa cintura", concluiu Kristine, que mora com o marido e o filho em Minnesota.

Ela contou ao jornal britânico que ela e Jay estavam há poucos minutos na água quando notou algo de errado.

"Eu estava segurando a mão dele todo o tempo e de repente estava meio boiando de estômago pra baixo", contou a mãe ao canal Local 10, logo após o acidente.

"Quando eu o levantei, tinha um grande pedaço de pele faltando no ombro", lembrou. "Ele disse apenas 'ai', e quando eu olhei pra baixo vi um tubarão cinza de cerca de 1 metro, nadando para longe, então eu apenas peguei meu filho no colo e corri com ele para a praia", contou ela.

Os bombeiros de Miami Beach atenderam ao chamado na areia e levaram o menino ao Hospital Jackson Memorial.

Ele passou por cirurgia para reparar o ferimento e, segundo um post da mãe no Facebook, está "traumatizado mas bem".

Apesar do procedimento bem sucedido para fechar o machucado, os médicos alertaram que ainda existe a possibilidade de infecção e de efeitos a longo prazo na mobilidade do garoto.

Mas apesar das possíveis complicações, eles disseram estar confiantes na recuperação completa por conta de sua pouca idade, apostando apenas que ele pode precisar de um enxerto de pele no futuro,

"Ele só quer ir para casa e está realmente triste porque tínhamos muito planos divertidos", concluiu a mãe.

"O que eu não entendo agora é que a praia continua aberta, as crianças continuam lá brincando, e elas estão no mesmo ponto em que meu filho foi atacado. Eu não sei se é por conta das férias de primavera ou qualquer coisa assim, mas a praia deveria estar fechada", defendeu o pai de Jay, Ren.