EUA: Garçonete viaja para se despedir do irmão, graças a gorjetas generosas
Uma garçonete de Lynchburg, no estado norte-americano da Virgínia, se surpreendeu ao receber gorjetas "nunca antes recebidas" e utilizou o dinheiro ganho para viajar até a Flórida e se despedir do irmão, que está à beira da morte após ter sofrido três ataques cardíacos.
Amy Hales, 32, trabalhou na pizzaria 'Waterstone' por cerca de um mês, no ano passado. Contudo, a da pandemia de coronavírus a deixou sem emprego até fevereiro, quando a pizzaria retomou as atividades presenciais e a convocou de volta para o serviço.
Cerca de duas semanas depois de voltar à ativa, Amy substituiu o turno de outro funcionário e atendeu um casal de jovens, cuja conta totalizou US$ 47 (cerca de R$ 268). Ela disse que tratou o casal como trataria qualquer cliente, mas quando ela recolheu a conta, percebeu que os jovens haviam sido generosos com a gorjeta.
"No início pensei que fosse uma gorjeta de US$ 20 (R$ 114)", disse ela à Fox News. "Eu fico tipo, 'Oh meu Deus, isso é uma gorjeta de US$ 20 em uma conta de US$ 40 (R$ 228)'. Isso é incrível.'"
Mas, ao olhar o valor mais de perto, ela percebeu que a gratificação era dez vezes maior do que ela imaginava. Os clientes deixaram US$ 200 (aproximadamente R$ 1140) de gorjeta e foram embora rápido, deixando o "presente" de forma anônima.
Poucos dias depois, a situação se repetiu. Hale atendeu outro casal, ao qual a refeição custou quase US$ 45 (cerca de R$ 256). No entanto, ao olhar para o recibo, Amy viu que havia sido recompensada com US$ 100 (cerca de R$ 570), pelo seu serviço.
"Eu simplesmente fiquei maravilhada", relatou Amy. "Comecei a chorar duas vezes, eu simplesmente não conseguia acreditar", completou.
A garçonete já pensava em fazer uma festa com o dinheiro ganho quando uma tragédia aconteceu. Duas semanas depois do recebimento das gorjetas, o irmão de Amy, que mora na Flórida, teve que ser hospitalizado às pressas por ter sofrido três ataques cardíacos, que, segundo os médicos, o deixaram com 1% de chance de sobreviver.
Ela, então, percebeu que tinha que viajar para ir vê-lo, e ficou chocado ao descobrir que o preço das passagens era de US$ 300 (aproximadamente R$ 1710), assim como as bonificações "nunca vistas antes", entregues pelos clientes generosos.
Amy disse que sem as gorjetas, ela provavelmente não teria sido capaz de ver seu irmão, de 29 anos, ou passar mais tempo com sua família durante um momento tão difícil. "Deus deve tê-los enviado para mim", ponderou a garçonete.
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