Bebê que nasceu com menos de 400 g faz 1 ano e entra para o Guinness
Um bebê nascido prematuramente nos Estados Unidos, durante a pandemia, com apenas 340 gramas completou um ano de vida no começo de junho. O pequeno Richard Scott William Hutchinson veio ao mundo cinco meses antes do período normal de gestação, de 40 semanas, chegar ao fim. Apesar de chegar a ser desenganada pelos médicos, a criança recebeu do Guinness Book o título de bebê mais prematuro a sobreviver.
O site do Guinness Book conta que, de tão pequeno, ao nascer Richard cabia na palma de uma mão. O peso dele representava cerca de um décimo do peso normal de um recém-nascido - e o equivalente a pouco mais do que tem uma latinha de refrigerante. Richard nasceu na 21ª semana de gestação, ou 131 dias prematuro.
Ao nascer, conta o site do Guinness, os prognósticos médicos eram muito pessimistas. "Na verdade, depois de ser transferido pela primeira vez para a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (NICU) do Hospital Infantil de Minnesota, em Minneapolis, os médicos se sentiram obrigados a preparar seus pais para o pior", revela o Guinness Book.
"Quando Rick e Beth [pais de Richard] foram aconselhados no pré-natal sobre o que esperar de um bebê nascido tão cedo, eles foram informados de que havia 0% de chance de sobrevivência pela nossa equipe", disse ao Guinness Book a médica Stacy Kern, especialista em recém-nascidos do hospital.
Eu sabia que as primeiras semanas de vida de Richard seriam muito difíceis, mas senti que, se pudesse resistir, ele seria um sobrevivente.
Stacy Kern, médica do hospital infantil em que Richard nasceu
Recordes anteriores
Com o novo título, Richard supera um recorde que durou mais de 35 anos. Em maio de 1987, segundo o Guinness Book, James Elgin Gill nasceu em Ottawa, no Canadá, quando a mãe dele estava grávida havia 21 semanas e 5 dias, sendo considerado um bebê 128 dias prematuro.
Ainda segundo o Guinness Book, Frieda Mangold, nascida em 2010 na cidade alemã de Fulda em novembro de 2010 tinha a mesma idade gestacional do bebê canadense.
Ao falar sobre o título, a mãe de Richard, Beth, disse que "não parece real". "Ainda estamos surpresos, mas estamos felizes. É uma maneira de compartilhar a história [de Richard] para aumentar a conscientização sobre partos prematuros", afirmou ao Guinness Book a mamãe.
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