Aranhas vencem 86% de batalhas contra cobras de até 1 metro, diz estudo
Uma pesquisa revelou que as aranhas podem ser mais perigosas do que parecem - principalmente em embates com cobras.
O estudo publicado pelo Journal of Arachnology, dedicado exclusivamente aos aracnídeos, mostra que em 86% dos confrontos as aranhas devoravam as cobras de até 1 metro de comprimento.
Foram observadas 30 aranhas em ambientes naturais e 11 que vivem em cativeiro. As da espécie viúva negra foram definidas como as maiores carrascas, sendo responsáveis por metade das mortes dos répteis.
Já as tarântulas causaram 10% das mortes de cobras. E elas possuem uma peculiaridade em comparação com outras espécies de aracnídeos: suas caças ocorrem ativamente no solo ou nas árvores, sem a ajuda de teias, que são usadas pelas demais aranhas como uma armadilha.
Fechando o topo do ranking, as orbeiras contabilizaram 8,6% dos incidentes de predação. Elas também capturam morcegos e pássaros e têm teias circulares grandes e fortes, segundo o site Live Science.
Em todos os continentes houve relatos de confrontos de "aranhas x cobras", exceto na Antártica. Metade dos eventos são oriundos dos Estados Unidos, enquanto a Austrália abriga um terço deles.
O estudo destaca que muitas das cobras mortas por aranhas eram bebês ou juvenis com o peso menor que 1 grama. No entanto, outras que também foram devoradas tinham até 1 metro de comprimento e pesavam muito mais. A viúva-negra, por exemplo, mostrou-se capaz de vencer cobras com até 355 vezes o próprio peso.
"Essa conquista é verdadeiramente surpreendente", disse um dos autores da publicação, Martin Nyffeler, ao Live Science. "É quase inacreditável."
A pesquisa ainda revela que pode demorar horas ou dias para que o veneno da aranha mate as cobras.
No total, as aranhas foram superiores nas caças em 86%, enquanto em 1,5% das vezes as cobras conseguiram sobreviver e escapar. 11% dos embates foram interrompidos por humanos.
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