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Menina de 4 anos acha pegada de dinossauro e ganha homenagem em museu

Lily no Museu Nacional de Cardiff - Reprodução/Serviço de Notícias do País de Gales
Lily no Museu Nacional de Cardiff Imagem: Reprodução/Serviço de Notícias do País de Gales

Colaboração para o UOL, em São Paulo

21/07/2021 17h23Atualizada em 21/07/2021 17h23

Em fevereiro de 2021, Lily Wilder, de 4 anos, passeava com o pai na praia quando encontrou uma pegada de dinossauro de 220 milhões de anos. A descoberta foi exposta hoje no Museu Nacional de Cardiff, no País de Gales, e contou com uma homenagem especial.

Ao lado da pegada registrada em uma rocha, em ótimo estado de conservação, está o nome da menina responsável por revelar o achado ao mundo. A família da criança foi convidada para o evento de inauguração da exposição intitulada "Lily's Fossil Footprint" ("Pegada Fóssil da Lily", em tradução livre para o português)

"Ficamos emocionados ao descobrir que realmente era uma pegada de dinossauro e estou feliz que ela será levada ao Museu Nacional", disse a mãe de Lily, Sally Wilder, em entrevista ao Metro.

A descoberta importante

A pegada encontrada pela menina foi analisada por arqueólogos e declarada verdadeira no início do ano. Com 10 cm, acredita-se que o dono dela tinha 75 cm de altura e 2,5 m de comprimento.

Pegada da Lily - Reprodução/Serviço de Notícias do País de Gales - Reprodução/Serviço de Notícias do País de Gales
Pegada de dinossauro de 220 milhões de anos encontrada no País de Gales
Imagem: Reprodução/Serviço de Notícias do País de Gales

"Como apenas a quinta pessoa a vê-lo ao vivo, identifiquei a pegada do dinossauro como de importância internacional e a melhor descoberta no Reino Unido em 20 anos ou mais", declarou Karl-James Langford, da Archaeology Cymru.

"Esta pegada de dinossauro fossilizada, de 220 milhões de anos atrás, é um dos exemplos mais bem preservados de qualquer lugar do Reino Unido e realmente ajudará os paleontólogos a ter uma ideia melhor sobre como eles os primeiros dinossauros caminharam. Sua aquisição pelo museu deve-se principalmente a Lily e sua família que o avistaram pela primeira vez", explicou Cindy Howells, curadora de Paleontologia do museu do País de Gales, em fevereiro, ao agradecer a menina.