Papa Francisco envia carta às famílias de vítimas de ataque em creche de SC
Segundo a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), o papa Francisco enviou uma carta às famílias das vítimas do atentado contra uma creche na cidade de Saudades (SC), que aconteceu em maio deste ano e deixou cinco mortos. Entre as vítimas, três crianças, uma professora e uma agente educacional.
A carta será entregue pelo bispo de Chapecó (SC), dom Odelir José Magri, a cada uma das famílias, durante uma missa na Igreja Matriz da Paróquia Sagrada Família, em Saudades, no próximo domingo, 29 de agosto. De acordo com a CNBB, a ocasião "marcará um momento de proximidade" do papa Francisco com familiares das vítimas da tragédia.
Para dom Odelir, que diz ter recebido a notícia do envio da carta do papa "com alegria", trata-se de um "gesto de sensibilidade, carinho e compaixão" do pontífice "com as famílias enlutadas".
O bispo explicou que o líder da Igreja Católica tomou conhecimento do massacre e, citando um trecho da carta, quis manifestar "suas sinceras condolências pelas perdas dolorosas", além de transmitir "uma palavra de consolação diante desse sofrimento, na certeza de que a fé que professamos na ressurreição nos leva a sermos pessoas de esperança e não de desespero".
Na mensagem, o pontífice também afirma que "Jesus nos demonstrou que a morte não é a última palavra, mas o amor misericordioso do Pai que transfigura e nos faz viver a comunhão eterna com Ele".
"Por intercessão de Nossa Senhora Aparecida, o Santo Padre envia a Bênção Apostólica às famílias das vítimas, extensiva a todas as pessoas que lhe são caras, pedindo também que não se esqueçam de rezar por ele", informou o bispo.
O ataque contra o CEI (Centro de Educação Infantil) Pró-Infância Aquarela, uma creche municipal em Saudades, a 446 km de Florianópolis (SC), aconteceu em 4 de maio e chocou a pequena cidade catarinense, de apenas 9,7 mil habitantes.
Um jovem de 18 anos invadiu a instituição e atacou as pessoas com um facão. Três crianças com menos de dois anos, uma professora e uma agente educacional morreram. Uma criança de um ano e oito meses, o bebê Henrique Hubler, ficou ferida, passou por uma cirurgia e sobreviveu.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.