Pescador encontra 'vômito de baleia' que pode valer até R$ 7 milhões
Um tailandês teve uma pescaria para lá de sortuda e que promete mudar sua vida para sempre. E não foi um peixe valioso que ele pegou, mas um pedaço de "vômito de baleia", de cerca de 30 kg, que pode valer até 1 milhão de libras, o equivalente a R$ 7 milhões.
O produto é considerado um tesouro marinho devido a um álcool inodoro extraído e muito usado pela indústria farmacêutica para fazer a fragrância do perfume durar mais. Um dos perfumes que utiliza o âmbar cinzento em sua composição é o francês Chanel Nº5.
O pescador Narong Phetcharaj, de 56 anos, relatou que voltava da pescaria quando, ao se aproximar da praia de Niyom, na província de Surat Thani, viu um objeto branco flutuando no mar e sendo empurrado pela correnteza em direção à praia.
Ao se aproximar, Narong percebeu que o objeto estranho poderia ser o raro vômito de baleia e que aquilo poderia lhe render um bom dinheiro. Então, arrastou o tal objeto até a areia para poder retirá-lo e levá-lo para casa, segundo o Daily Mail.
Para comprovar que a substância se tratava do âmbar cinza - outro nome para o "vômito", o pescador fez um teste simples: queimou um pedaço do caroço e, ao ver a substância se derreter rapidamente, teve o resultado esperado.
No mesmo dia, o rapaz levou uma amostra do objeto a especialistas da Universidade Príncipe de Songkla para ser avaliada e os resultados provaram que a "grande pedra branca" era do vômito de baleia.
"Estou tão animado que não sei o que fazer. Pretendo vender, porque já recebi um certificado que prova que ele é real. Se eu conseguir um bom preço, vou parar de trabalhar como pescador e dar uma festa para meus amigos", disse Narong.
O âmbar cinza ou vômito de baleia é uma substância que se forma a partir de uma secreção do ducto biliar nos intestinos das cachalotes, uma espécie gigante de cetáceo. Ele pode ser encontrado flutuando no mar ou arrastado pela correnteza até as costas litorâneas.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.